Morreu na manhã desta segunda-feira (28) o escritor, advogado e pecuarista Abílio Leite de Barros, aos 90 anos. Abílio era irmão do poeta sul-mato-grossense , falecido há 5 anos e eternizado em estátua na Avenida Afonso Pena. O pecuarista estava internado há uma semana no CTI do Proncor em decorrência de problemas de saúde.

Nascido em Corumbá em 15 de janeiro de 1929, o pecuarista compartilhava com o irmão o dom da escrita. Escreveu em 1998 o livro “Gente Pantaneira: Crônicas de sua História”, além de outras produções como “Uma Vila Centenária”, “Histórias de Muito Antes”, “ – Pioneiros”, “Crônicas de uma nota só (A Era Lula)”, “Recoluta” e “A Crônica dos Quatro”. Ele ocupava a Cadeira 32 da Sul-mato-grossense de Letras, que pertenceu anteriormente ao acadêmico Aldo de Queiroz.

Devido a sua importância para o agronegócio e ambientalismo regional ligado à preservação de jacarés no Pantanal na década de 1980, foi homenageado em 2015 com selo comemorativo dos Correios, na abertura da 77ª Expogrande. Atualmente, Abílio Leite de Barros ocupava o cargo de conselheiro fiscal efetivo do Sindicato Rural de Campo Grande.

O velório deve começar às 14h, no Parque das Primaveras e, o sepultamento, às 16h.