Com tripé, celular e timer, casal coleciona ‘selfies’ dignas de fotos profissionais
Descubra o segredo para garantir imagens lindas
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Ela é fã de sorvetes, enquanto ele é apaixonado por cafés. Mas se tem algo no qual os dois combinam é o gosto pela fotografia e admitem que são bastante criteriosos na hora de fazer o clique que irá eternizar o momento ou apenas o cantinho bonito que o destino colocou no caminho deles. Seja em viagens, passeios ou até na própria casa, a jornalista Rafa Gizzi e o músico Duca Tambasco não brincam em serviço na hora de fazer a “selfie”, que não deixam nada a perder para muitos ensaios fotográficos profissionais.
Enquanto a maioria conta com aquela “ajudinha amiga” de quem está por perto para fazer a foto, Rafa e Duca dispensam a colaboração de terceiros e priorizam que o registro saia do jeitinho que eles gostam e, principalmente, com o olhar fotográfico que é peculiar ao casal.
“As pessoas nunca tiram as fotos como a gente quer que saia. Algumas vezes já nos ofereceram de fazer a foto e a gente deixou, mas não tem jeito. Daí, hoje em dia a gente já prefere posicionar mesmo o celular ou a máquina e ainda que ofereçam ajuda a gente agradece”, conta Rafa.
Como todos podem ver na galeria de fotos, as imagens enganam e dá para jurar que existia uma pessoa por trás do
celular que foi responsável pelo registro. E na verdade tinha. Mas esta pessoa é a mesma que aparece na foto. “Eu me posiciono, o Duca enquadra, põe o temporizador e corre pro meu lado”, diz.
Então, o segredo das selfies perfeitas de Rafa e Duca é basicamente um celular, um tripé e o temporizador. “Tínhamos um tripé que a gente andava com ele dentro do carro sempre, mas aí perdeu-se e meio que usamos pouco agora. O lance é posicionar bem o celular”, orienta a jornalista.
E com estes recursos, o casal segua há mais de quatro anos colecionando momentos com a frase “olha que bonitinho! vamos tirar uma foto ali?”
Uma história de encontros e reencontros
Rafa é de Campo Grande e trabalhava na parte de comunicação da PIB (Primeira Igreja Batista), onde viu Duca pela primeira vez, durante um show da Oficina G3, banda gospel na qual ele é baixista. Mas o contato foi bastante restrito. Os dois foram se conhecer de fato anos depois, em São Paulo, durante as férias que Rafa foi passar por lá, por intermédio de amigos em comum.
“Um tempo depois, tuitei algumas coisas sobre “ciclos de vida”. Fiz uma sequência de tuítes sobre isso e ele respondeu, falando que tudo o que eu havia escrito tinha a ver com ele. Respondi e ele comentou que cada coisa que eu falava só tinha ainda mais a ver”, lembra Rafa. Na época, Duca passava pelo processo de divórcio do primeiro casamento.
“A partir disso começamos a conversar diariamente. Nunca faltou assunto pra gente e conversávamos o dia inteiro pela internet. Ele em São Paulo, eu em Campo Grande”, pontua Rafa. Meses depois, ela veio para Capital Morena, em um feriado de Carnaval. “Fiquei mó tensa, achando que pessoalmente, depois de tanto tempo conversando via internet, ia
ser estranho. Mas foi muito legal. Conversamos muito, como já fazíamos pelo celular. Andamos bastante pelo Parque das Nações. Aí ele foi embora e a gente ficou ainda mais próximo depois disso”, recorda.
Então foram mais alguns meses de muito bate papo via internet e Duca voltou a Campo Grande outra vez. “Foi então
que começamos a namorar. Namoramos a distância por um ano. Uma vez por mês ele vinha para Campo Grande e outra vez eu ia pra São Paulo”, conta.
Mas a saudade aumentava na mesma medida que o amor entre os dois crescia. E antes de a ausência sufocar, Rafa e Duca se casaram, em novembro de 2014.
E assim os dois seguem, com uma história cheia de encontros e reencontros, daqueles que nos fazem acreditar na máxima de que “o que tiver que ser, sempre será”. E nada melhor do que ter registrado cada momento lindo desta trajetória e poder contá-la em fotografias.
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