Leitura é extremamente presente na vida da criança
“Júlia Mazini é a colunista convidada deste mês”, diz o aviso em artigos que foram publicados durante julho no jornal Folha de São Paulo. Mas Júlia Mazini, que até já tem nome e sobrenome dignos da escrita, é uma campo-grandense de apenas 7 anos, a mais jovem colunista da Folha de São Paulo. A leitura é tão presente em sua vida que em 2015 ela foi uma das selecionadas em um concurso da publicação, e seu texto concorreu com outros artigos de crianças do Brasil todo, muitas mais velhas.
O pai orgulhoso dessa pequena grande escritora potencial é o jornalista e professor André Mazini, de 31 anos, e a família toda mora em Dourados. “Ela sempre escreveu sobre ideias que ela tinha, sobre o cotidiano dela, e recentemente começou a criar as próprias histórias, com um gosto pela linguagem”, descreve André. Segundo ele, Júlia é muito fã da leitura e “embarca” em muitos tipos de literatura, sendo muito fã da Turma da Mônica, criação de Maurício de Souza.
A mãe de Júlia, a também professora Juliana Mazini, explica que Júlia encara a leitura como diversão. E a própria Júlia afirma que seu segmento favorito é o de obras como as de Monteiro Lobato, “Mágico de Oz”, e outras mais aventureiras. “Ela acha livro de princesa super chato”, descreve a mãe. Isso vai de encontro com o pensamento já crítico de Júlia, que em uma das colunas deste mês para a folha, faz uma reflexão sobre “coisas de menino e menina”. “A vida é minha e faço o que quiser!”, reflete a pequena escritora, sobre uma questão simples e profunda: a razão pela qual meninos não podem ter cabelo comprido. Para Júlia, meninos e meninas podem fazer tudo que tiverem vontade.
Confira o vídeo da entrevista de Júlia e André abaixo ou clicando aqui.
Fotos e vídeo: Henrique Kawaminami
Edição de vídeo: Deyvid Guimarães
