Confira mais uma lista gastronômica do MidiaMAIS
Hoje a comida de rua alçou um patamar “gourmet” graças aos food trucks e fast foods que ancoraram em Campo Grande, mas muito antes disso, comida boa, rápida e de rua conquistava nosso paladar e garantia matar a fome a qualquer hora e em vários pontos da cidade. “Quem nunca” saiu da balada na madrugada e foi comer um sanduíche “com tudo dentro”, na região da avenida Afonso Pena, conhecida antes como “A Pedra”? Após alguns anos, os carrinhos de lanche foram movidos para a Antiga Rodoviária, onde os campo-grandenses continuam visitando para garantir o hambúrguer da madrugada e aquele copo de refrigerante para rebater os excessos da noite.
Durante o dia as opções também são marcantes, como a tradicional Pipoca do Baiano ou a chipa a um real encontrada em muitos pontos da cidade, essa última uma novidade para o bolso mas não para o paladar, já que a chipa é uma herança paraguaia que há muitos anos agrada nossa comunidade. A comida de rua continua tendo um preço muito mais em conta que nas grandes redes, alimenta bem e carrega muita história. E mesmo quando a rua não é o local para se comer, as lanchonetes da madrugada trazem pratos especiais e que matam a fome rápido e que podem integrar essa seleção. Pensando nisso, o MidiaMAIS preparou mais uma lista gastronômica que vale a pena conferir. Se delicie.
1. Pipoca do Baiano
Ele está no mesmo ponto há 35 anos e o mineiro José Luiz dos Santos, 67, o “Baiano”, garante a pipoca mais histórica da cidade. Cheia de queijinho frito, ele fica em frente à Escola Mace e permanece ali vendo gerações de estudantes e moradores provarem sua pipoca. Salgadinha, servida em um saquinho branco, já fez a alegria de muita gente. Onde: Travessa Iria Loureiro Viana com a avenida Fernando Correia da Costa.
2. Lanches da Antiga Rodoviária
Durante muito tempo, os carrinhos de lanches que se dividiam sobre o canteiro da avenida Afonso Pena foram destino de muita gente que saía da balada, e ia comer um lanche. Hoje os carrinhos estão na Antiga Rodoviária, e servem a muita gente que busca aquele x-salada gigante na fome após a “night”. Os carrinhos servem lanches que variam de um simples ‘hot dog’ até um hambúrguer todo elaborado, com ovo, carne, salada e o que mais o cliente quiser. Onde: Rua Dom Aquino com a Barão do Rio Branco.
3. Cachorro-quente em frente ao Dom Bosco
O cachorro-quente com catupiry, servido em um carrinho em frente ao Colégio Dom Bosco, é tradicional por seu sabor inconfundível. Ali é uma típica comida de rua, você compra o “dogão” por um preço módico, e come debaixo das árvores do canteiro, esquina com a rua 14 de Julho. É uma delícia por um preço bacana e muita história. A fila que se forma compensa no sabor. Onde: Avenida Mato Grosso, esquina com a 14 de Julho.
4. Churros no centro da cidade
Basta estar em uma tarde de compras no “centrão”, para ver um carrinho de churros dando sopa. Crocante, envolvo em açúcar e canela, pode ser recheado de chocolate, doce de leite ou misto. O tempo passa e os carrinhos de churros espalhados pela cidade continuam sendo vistos. O valor de um churros jamais passa de R$ 3, o que compensa a delícia que é. Onde: Vários pontos da cidade.
5. Sobá na Feira Central
A Feira Central de Campo Grande é o primeiro lugar que se pensa na hora de ir provar um sobá maravilhoso, nosso carro-chefe gastronômico. Feito com um macarrão achatado à base de trigo sarraceno, envolto em um caldo de carne, com omelete picada, carne de boi ou porco, e cebolinha para finalizar, comer um sobá na Feira Central é uma de nossas tradições gastronômicas. Detalhe: Peça o molho de gengibre para “rebater” o salgado do molho de soja, uma cortesia das barracas. Onde: Rua 14 de Julho, 3335.
6. Porções gigantes de batata frita
As primeiras porções de batata frita gigante começaram a ser vistas há alguns anos na lanchonete Top Lanches, na avenida Mato Grosso, mas hoje várias lanchonetes servem essa porção de 1 kg ou mais de… batata frita. Simples e crocante, dourada e muito saborosa, é acompanhada de molhos à base de cebola, alho e ervas. Algumas lanchonetes incrementaram o prato adicionando queijo e bacon picado. Vale a pena ir com os amigos, já que as porções são enormes. Onde: Vários pontos da cidade.
7. Pastel do japonês
O pastel também é uma herança japonesa na nossa culinária, e o Pastel do Japonês, na avenida Afonso Pena, é sempre uma boa opção. Os sabores são inúmeros e o pastel crocante e bem grande. Dá para fazer as combinações de sabores tradicionais como carne e queijo e muitos outros. A pastelaria existe há mais de 20 anos, e não possui fachada ou publicidade. O engraçado é que o nome é “Pastelaria Taijó”, mas o nome de “Pastel do Japonês” permanece no imaginário da população. Onde: Avenida Afonso Pena, em frente à praça do Rádio Clube.
8. Chipa ‘Um Real’
A chipa, herança paraguaia que enche a boca de água com seu sabor maravilhoso de polvilho, um “pão de queijo” muito nosso, não é nenhuma novidade para o campo-grandense. O que é novidade é que a chipa há algum tempo é encontrada vendida a “um real” em diversas partes da cidade. Incontáveis padarias, vendinhas e carrinhos de salgado liberam verdadeiras fornadas por esse módico valor. Para acompanhar um café é o quitute ideal. Onde: Vários pontos da cidade.
9. Espetinho com mandioca
Outra comida de rua que se espalhou por todo canto, o espetinho com mandioca é muito simples. São pedacinhos de carne macia e suculenta servidos num palito, com mandioca cozida “derretendo” como acompanhamento. Em muitas esquinas é possível ver a churrasqueirinha portátil a todo vapor, e um público ansioso por um espetinho. Mais uma comida de rua do campo-grandense. Onde: Vários pontos da cidade.
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