Você se lembra? Hashtag a letra das pessoas causa febre no Facebook
Debate traz à tona, preferência dos médicos em imprimir receituários a pacientes
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Debate traz à tona, preferência dos médicos em imprimir receituários a pacientes
Na era digital, onde vivemos rodeados de teclados e touch screen por todos os lados, aquela velha mania, digamos que mania de mais de vinte anos atrás, em escrever com caneta ou lápis no papel tem ficado em segundo, terceiro ou quarto plano.
Como quase tudo o que é publicado na internet e vira ‘meme’ ou dá ‘falatório’, o mais novo desafio tem tido destaque nos feed de notícias da geral. A foto é simples, porém, o diferencial está na escrita. Isso mesmo. A letra das pessoas é o destaque da publicação.
Não se necessita de muito para publicar o post. Apenas quatro linhas denunciam a letra da pessoa, que deve publicar a seguinte frase: “Uma coisa que a gente não conhece mais: a letra das pessoas. Esta é a minha”. E finalizar com a hashtag a letra das pessoas (#aletradaspessoas).
Animados com a campanha, muitos modificaram a frase escrevendo poemas, dizeres, ideais, passagens bíblicas ou apenas mensagens de ironia à própria campanha.
Equipe Midiamax
Diferentemente de como pensam, nós jornalistas, ainda temos esse hábito recorrente, em nossas pautas. Andamos aliados com papel e caneta, para poder, relatar minuciosamente o fato aos nossos leitores.
Como instrumento de trabalho, usamos além dos celulares que hoje entraram no lugar dos gravadores, os bloquinhos de anotação e as canetas BIC – ou qualquer uma mesmo. Fizemos um desafio na redação do Jornal Midiamax, no plantão deste domingo (8), para sabermos como são os ‘garranchos’ dos repórteres. (Veja os resultados nas fotos)
Brincadeiras à parte
Normalmente, cabe ao farmacêutico decifrar o que o médico quis dizer, mas há situações nas quais a missão fica impossível. Se a situação é ruim para o farmacêutico, imagine para o paciente. Estamos falando da letra do médico.
Os garranchos inelegíveis dos médicos fizeram parte de toda uma geração e que hoje, são substituídos pelo computador. “Optei por imprimir para ter segurança de que o paciente entenderia a prescrição de uma forma correta evitando assim, erros de interpretação quanto ao medicamento”, explica do pediatra Thiago Faro. O médico diz ainda que além de ser uma forma de proteção ao paciente, é também, uma forma de se proteger.
Segundo o código de ética do Conselho Federal de Medicina – artigo 39, é vedado aos médicos receitar, atestar ou emitir laudos de forma ilegível.
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