Técnica promete solucionar a calvície e devolver a paz aos carecas
O procedimento custa em média mil reais
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O procedimento custa em média mil reais
Problemas de relacionamento, autoestima e até dificuldades para sair de casa. É desta forma que boa parte dos clientes chegam à Aretha Flores, 25 anos. Esteticista há sete anos, ela descobriu recentemente o poder de auxiliar na solução de um problema que até pouco tempo parecia não ter jeito: a falta de cabelo. E para ela, “calvície hoje em dia é só para quem quer”.
Os clientes são homens e mulheres com graus variados de calvície e a prometida solução é a micropigmentação capilar. A técnica consiste em provocar finíssimas ranhuras no couro cabeludo e preenchê-las com pigmento específico e da tonalidade dos fios de cada um. “É uma técnica muito bacana e que fica bastante natural”, conta a esteticista. O procedimento pode estimular o surgimento de folículos capilares.
Elias Pinto Silva, 36 anos, percebeu o início da queda de cabelo em 2006. O processo, inicialmente lento, foi se acelerando e em pouco tempo ele percebia algumas ‘falhas’. Como vive da voz e da aparência, Elias não pensou duas vezes em partir para a micropigmentação. “Não me importaria em ficar careca, mas como sou cantor e a aparência importa muito, precisei dar um jeito”, conta.
Restam algumas sessões para que Elias finalmente se livre das falhas, mas o resultado provisório já está mais que aprovado. “Gostei bastante, já disfarçou bem e ainda nem terminamos”, explica.
De acordo com Aretha, são necessárias de 2 a 3 sessões para obter bons resultados. O procedimento, que é ‘razoavelmente’ doloroso, leva cerca de duas horas, por sessão, e custa em média mil reais – dependendo do grau de calvície.
Desde que começou a trabalhar com micropigmentação capilar, Aretha se diz surpresa com a quantidade de carecas pela cidade. “Não imaginava que tantas pessoas sofriam com a queda de cabelo, mas é algo realmente muito comum”, afirma.
A calvície
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), metade da população masculina do planeta terá algum grau de calvície até os 50 anos. Até aí, tudo muito natural, o problema é que a maioria deles se sente desconfortável com a ausência dos fios. A ideia de que a calvície está associada ao avanço da idade é um dos fatores mais importantes para tornar a falta de cabelo um problema extremamente temido.
A chamada alopecia androgênica é o tipo mais comum de calvície. Ela tem origem genética e hormonal e aparece de forma gradual. Na maioria dos casos, a questão da hereditariedade está diretamente envolvida.
Aparelho
A tecnologia usada por Aretha é de origem israelita e chegou a pouco no Brasil. Cada agulha utilizada no procedimento custa em média R$ 300. “É o que existe de mais avançado em micropigmentação capilar no Brasil”, explica.
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