A nora entrou com a confecção dos slings

A dona de casa Regina Moraes, 58, sempre teve um aliado no desestresse: os trabalhos manuais. Podia ser tricô, crochê ou colagem, ela sempre estava ali, sentada em qualquer canto da casa produzindo alguma coisa. Era blusa, tapete, luvas, caminhos de mesa, cachecol…tudo que remetesse à artesanal, era feito por ela com muito carinho.

Há quase 10 meses ela virou avó da pequena Céu e desde então, a produção de seus artesanatos foram destinados apenas à netinha, sua preciosidade. “Pra mim, fazer esses trabalhos manuais é como ir a uma terapia, me distraio e fico ali, focada em terminar o que comecei….sem contar que a linha é bem mais barata do que uma sessão com psicólogo”, brinca.

Touquinhas, luvinhas, gorrinhos e até sapatinhos foram feitos para proteger o primeiro ‘inverno’ da Céu. Além da produção de acessórios para a pequenina, Regina não mediu esforços e, com a ajuda da nora, a fotógrafa Luana Chadid, resolveu investir numa produção maior.

“A gente começou a ver que as pessoas necessitavam de umas toucas diferentes, com personagens, aí sim, chamaria a atenção da criançada e, resolvemos investir”, conta Luana. Isso mesmo, as toucas de personagens são as mais pedidas, como a da Peppa, dos Minions, Monstros S.A., Galinha Pintadinha, Pintinho Amarelinho e até, de bichinhos divertidos.

“A gente deu a ideia dos personagens e minha sogra pegou na hora….uma touca dessa ela faz numa sentada, em menos de 40 minutos, é impressionante como ela gosta”, avalia a nora.

Até aí tudo bem. É só mais um caso de sogra e nora que tem ideias mirabolantes para criarem toucas de crochê. Só que não. Como Luana é midiática e, depois que virou mãe se empenhou em todo o universo materno, resolveram criar uma marca para poder juntar o útil ao agradável ou seja, ganhar dinheiro com a produção de toucas divertidas.

Em sua postagem avisando o motivo da criação da marca, Luana disse: “Bubu surgiu de um apelido que a minha sogra e meu sogro deram à Céu. Eximia costureira, a Regina começou a produzir toucas, gorros, mantas e casacos de lã e percebemos que é um talento não tão comum de se encontrar por aí, então, eu e meu marido resolvemos investir nesse ramo; juntando as minhas idéias com as dela, montamos a marca Bubu”.

Sling

Além de acessórios para o frio, a marca Bubu vai investir em babadores bandana para bebês, faixa-lenço para meninas e slings para as mamães. O sling para quem não conhece é um tecido onde se amarra o bebê junto a mãe. Diferente do canguru, o sling tem todo um contexto da famosa ‘criação com apego’ e deixa, sem dúvida, a mãe e o bebê mais juntinhos.

“O sling é muito ideal para os bebês de mais de 45 dias de vida, porque é aquele momento em que mais necessitam – o das cólicas e, a barriguinha do bebê sendo acalentada pela barriga da mãe é um dos métodos que mais ajudam o bebê a superar essa fase”, explica a nova empreendedora.

O tecido, segundo a sogra, é o dry 100% poliéster, o mesmo usado nas vestimentas de atletas. “É um tecido que transpira diferente da malha que pode esticar e perder a elasticidade”, conta.

Sobre o novo empreendimento, Regina diz: “De repente, meu hobby vai se tornar uma profissão, estou adorando”. Para saber mais sobre os produtos da Bubu é só acessar a página da marca no Facebook. Nas fotos, Luana dá o passo a passo de como amarrar o sling.