Francis Fabian usou o Facebook para homenagear a estrela 

Os desdobramentos da queda do avião que transportava a família de Angélica e Luciano Huck foram acompanhados de perto por milhares de brasileiros, angustiados. Para um carioca radicado em Mato Grosso do Sul, em especial, a apreensão foi ainda maior. O figurinista Francis Fabian é parte da história de Angélica e um dos responsáveis por fazer da então menina, a estrela nacional que se tornou.

Foram mais de sete anos de íntima convivência com Angélica e seus pais, Francisco e Angelina. Dos 14 aos 21 anos, foi Francis quem assinou o figurino completo da apresentadora. E foi ao lado dele que Angélica lançou a música que mais tarde a consagraria, o famoso ‘vou de táxi’.

“Foi um tempo maravilhoso. Estivemos juntos em fases muito importantes da vida dela. Os 15 anos, o primeiro carro. Eu estava lá em todos os momentos”, diz o figurinista ao recordar dos momentos de pavor que viveu sem ter notícias sobre a família.

“Felizmente estão todos bem. Para quem é religioso, podemos considerar que isso tudo foi um milagre. Uma vitória para eles. Quanto a mim, só resta ficar aliviado”, disse ao retornar ao melhor de suas recordações.

Segundo o figurinista e carnavalesco, no aniversário de 21 anos da apresentadora, foi ele quem às pressas visitou todos os shoppings à procura da joia que seria dada por Francisco a Angélica. “O pai dela não teve tempo de comprar o presente e eu precisei ir correndo procurar a joia”, contou com exclusividade ao MidiaMAIS.

“Tudo que me vinha à cabeça era a preocupação de dona Angelina [mãe de Angélica]. Ela é daquele tipo mãezona e tive medo de ela não suportar esse susto”, conta.

O figurinista se sente parte da vida da apresentadora e diz nutrir por ela e sua família um carinho mais que especial. “A equipe dela cresceu, os trabalhos ficaram maiores, mas eu continuo sendo o primeiro figurinista dela, quem a viu como uma criança”, se emociona.

Francis contou também, que foi com ele a primeira viagem de Angélica ao Pantanal – de onde partia na ocasião do acidente aéreo no domingo (25). “Nós ficamos uma semana completa no Pantanal, foi uma das viagens mais inesquecíveis que fiz. Me apaixonei e fiquei por aqui”.

Passados mais de 20 anos desde o tempo em que trabalharam juntos, o contato ficou cada vez menor e hoje se resume a cordiais trocas de mensagens com a irmã de Angélica. Com a global, pouco restou além do carinho e certeza de ter vivido com ela alguns de seus melhores anos.