Internos da Unei Dom Bosco apresentam Rap e Teatro

Encerramento das atividades educacionais da Unei Dom Bosco tem apresentações de teatro e rap

Arquivo – 30/11/2011 – 19:53

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Encerramento das atividades educacionais da Unei Dom Bosco tem apresentações de teatro e rap

A manhã desta quarta-feira (30) foi bem diferente na Unidade Educacional de Internação (Unei) Dom Bosco. Em clima de festa, os internos receberam os familiares para o encerramento das atividades educacionais do bimestre passado. A confraternização teve presença de autoridades e apresentações culturais.

As atividades são resultado do trabalho desenvolvido durante dois meses pela Escola Estadual Pólo Professora Evanilda Maria Neres Cavassa junto aos adolescentes da Unei Dom Bosco. “A proposta de trabalhar com eles bimestralmente é para que possam ver o que produziram”, explica a diretora da escola, Eliete Felomena Marques Barros.

Segundo ela, desde o começo de 2011 foram desenvolvidos temas como cidadania, pluralidade cultural, sustentabilidade e, por último, a educação construindo a paz, que foi baseada e estruturada na história do livro Tosco, publicado pela editora Alvorada, que deu origem a uma peça teatral e a um rap.

“A gente estava ensaiando o teatro e eu pedi para a professora nos deixar escrever um rap, e deu certo”, conta o interno I. M. S., de 18 anos, um dos compositores da música. “Estamos criando outras letras, quem sabe conseguimos gravar”, diz, com esperança e decidido a mudar de vida quando sair da unidade.

Mas quem está com o coração orgulhoso e feliz é a mãe do garoto, Onilde Ferreira Marques, que diz que mal dormiu à noite de tanta ansiedade para ver a apresentação do filho. “Ele é um bom menino, acredito que ele está disposto a sair daqui e levar uma vida mais correta”.

Durante a abertura das atividades, o coronel Villasanti, superintendente da Assistência Sócio-Educativa, destacou a importância da presença dos pais e disse que lugar de adolescente não é em Unei, mas sim no convívio familiar. “O jovem tem que ser preparado para a liberdade, a justiça juvenil é protetiva”.

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