Tempo para mais uma vez no recém revitalizado relógio da 14 de Julho

Relógio inaugurado em dezembro do ano passado já está com defeito

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Relógio inaugurado em dezembro do ano passado já está com defeito

O tempo parou mais uma vez no relógio central, localizado no canteiro do cruzamento entre as avenidas Afonso Pena e Calógeras em Campo Grande. O monumento, de 5 metros de altura, ainda chama a atenção, mas é apenas isso, pois os ponteiros que costumavam indicar horário de encontros e atos públicos, agora confundem quem tenta conferir as horas.

A réplica, do original relógio da Rua 14 de Julho, voltou a funcionar no dia 14 de dezembro do ano passado e foi inaugurado com todo glamour digno de um monumento histórico, com a presença do prefeito Gilmar Olarte (PP), vereador Edil Albuquerque (PMDB), do chefe da Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, de Ciência e Tecnologia, e do Agronegócio), Natal Baglioni, e do secretário adjunto da Fundac (Fundação Municipal de Cultura), Clarindo Cleber Gimenes.

Na ocasião o prefeito chegou a destacar a relevância do patrimônio histórico. “É importante a sociedade saber que o relógio está de volta e funcionando e que todo esforço foi feito para que esse nosso símbolo voltasse a ornamentar a cidade. Havia um questionamento grande sobre o relógio do setor cultural e do Rotary Clube que participou da instalação da réplica no centenário de Campo Grande”, declarou durante a inauguração.

Segundo o mototaxista Odair José, de 40 anos, a alegria não durou muito. “Não funcionou nem 234 horas direito, depois que arrumaram. É uma vergonha e ninguém faz nada. Foram meses para consertar e agora não funciona”, destaca.

O mototaxista Iolando, de 40 anos, diz acreditar que o monumento perdeu a principal finalidade. “Isso é desperdício de dinheiro público. Acho um absurdo porque o dinheiro gasto com isso poderia ser investido em outras coisas, como asfalto, que está cheio de buracos que estragam os carros e motos”, sugere.

O aposentado Nidovaldo Mota, de 57 anos, afirma que o conserto do relógio não é importante. “Acho que tinha de deixar um relógio simbólico. O município gasta e a gente é quem paga a conta. Tinham de arrumar outras coisas como a boca de lobo da Afonso Pena que quando chove alaga tudo e ninguém consegue andar” afirma.

A reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura para saber quanto custou o conserto do relógio feito em São Paulo, no ano passado, e se o rmonumento será encaminhado para conserto e quanto deveria ser gasto, no entanto, até o fechamento deste texto, não houve retorno. 

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