Com um bandeirão, grupo de maçons participou de protesto contra Dilma

Um grupo de maçons chamou a atenção no protesto contra a presidente Dilma Rousseff (PT) neste domingo (15) pela forma como compareceram ao protesto: de terno e gravata e carregando um bandeirão. No discurso, clamores de mudanças para um ‘Brasil melhor’.

“A maçonaria faz parte do povo, e por isso também quer acabar com a corrupção, com os desmandos e com a roubalheira do atual governo. Espero que o atual governo, vendo essa manifestação, mude os caminhos que está tomando”, afirmou Denilo Allegretti, grão-mestre da loja Grande Oriente do Brasil MS. Pelo menos 200 maçons acompanharam a caminhada do protesto. 

“A maçonaria, em momentos anteriores, ajudou em muitos movimentos políticos. Mas, durante muito tempo também, inclusive após a ditadura, permaneceu calada e deixou que o povo tomasse seu rumo, sem nossa influência. Mas, tendo em vista o colapso econômico enfrentado pelo país, a maçonaria pode ser uma força de auxílio para ajudar a mudar a realidade do Brasil”, explicou Rodrigo Alves, maçom, 33 anos.

O protesto

Três trios elétricos conduziram os campo-grandenses que manifestaram na tarde deste domingo. Centenas de motocicletas e bicicletas e milhares de pessoas, de todas as idades, transitaram pela Avenida Afonso Pena, da Praça do Rádio Clube até a Cidade do Natal.

Os organizadores do protesto afirmam que mais de 100 mil pessoas estiveram nas ruas da Capital. “Nós esperávamos 60 mil pessoas, mas já fugiu do controle. Não temos mais como contabilizar”, afirmou uma das organizadoras do protesto, Karina Maia, segundo ela mais de 100 mil pessoas compareceram ao manifesto.

Já a Polícia Militar estima um número bem menor, porém significativo. “Aproximadamente 30 mil pessoas. São 15 quarteirões de um protesto ordeiro e com muitas famílias”, frisou o coronel Ovelar, da PM.