Compracita Comercial diz que apresentou matéria-prima similar a exigida para confecção

A Compracita Comercial, empresa que teve as amostras de uniformes escolares reprovadas pelo governo do Estado, divulgou nesta segunda-feira (6) uma nota de esclarecimento justificando que não encontrou matéria-prima exigida para confecção. Na última quinta-feira (26), a Secretaria Estadual de Administração e Desburocratização o resultado de análise de amostra e aviso de prosseguimento do certame.

Segundo empresa, o edital especificava que a composição do uniforme deveria ser 67% poliéster e 33% modal. A Compracita Comercial explica que apresentou 67% poliéster e 33% viscose, o segundo seria similar ao que foi solicitado pelo Estado. “Tanto a viscose, quanto a modal são matérias-primas obtidas pelo mesmo processo de fabricação, a diferença está na origem de extração dos produtos”, justifica.

A empresa alega que entrou em contato com os fornecedores da matéria-prima modal e que foi informada de que seria “complicado atender a tal demanda no prazo solicitado” e que para evitar risco de não conseguir produzir os uniformes, optou pelo material similar. “Por isso, cabe frisar que, em hipótese alguma, a empresa apresentou uma amostra de má qualidade ou qualidade inferior”, destaca.

No dia 6 de fevereiro a Compracita Comercial havia com o governo às negociações para a compra de 1,3 milhão de uniformes pelo valor de R$ 5,90 cada, totalizando R$ 7,7 milhões. Ao todo, foram 11 empresas concorrendo. A segunda colocada foi a Comercial Isototal. A convocação das outras empresas é para o dia 4 de março às 8 horas.