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Vendaval desabriga 65 famílias indígenas que aguardam aldeia urbana no Santa Mônica

Os fortes ventos que ocorreram durante a madrugada desta sexta-feira (18) destruiu vários barracos de indígenas no Bairro Santa Mônica, região oeste de Campo Grande. Os ventos que atingiram 87 km/h, às 2 horas, arrancaram várias lonas de alguns barracos das famílias terenas que estão acampadas no cruzamento das Ruas Marin com a Lúcia Helna […]
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Os fortes ventos que ocorreram durante a madrugada desta sexta-feira (18) destruiu vários barracos de indígenas no Bairro Santa Mônica, região oeste de .

Os ventos que atingiram 87 km/h, às 2 horas, arrancaram várias lonas de alguns barracos das famílias terenas que estão acampadas no cruzamento das Ruas Marin com a Lúcia Helna Coelho. O vendaval causou muitos prejuízos.

A área foi invadida pelos indígenas há duas semanas. O grupo formado por 65 famílias vieram de em busca de melhores condições para a família, bem como reivindicar a construção da quinta Aldeia Urbana da cidade.

Na manhã de hoje, a secretária da SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social), Janete Belini D’Oliveira, esteve no acampamento para fazer o levantamento social e solucionar as consequências causadas pelo vendaval da madrugada.

De acordo com a secretaria, uma equipe do Cras (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo já foi acionada para acompanhar e ajudar a comunidade. “Já estamos tomando todas as providências para resolver os prejuízos causados com o vendaval”, afirmou Janete.

A secretaria disse que as famílias terenas perderam colchões, roupas, alimentos, cobertores e até documentos. “Agora vamos aguardar que o Cras ajude na reposição do material perdido e principalmente providenciar outras lonas para cobrir os barracos porque vem mais chuva e eles não podem ficar desalojados”, garante.

O subcoordenador para assuntos indígenas de Campo Grande, Aguinaldo Terena, também esteve no local para conversar com as lideranças e tentar ajudar as famílias. “Eu estive ontem aqui conversando com as lideranças a respeito da invasão, hoje vim para ajudar no que for possível”, alega.

O subcoordenador revelou que a questão da invasão está sendo discutida com o prefeito Gilmar Olarte e as lideranças para chegar a uma solução. “Estamos em conversação e não são só eles que estão com problemas para serem resolvidos. Vamos solucionar a situação o mais breve possível”, relatou.

Atualmente são 10 mil indígenas que vivem em Campo Grande. Segundo Aguinaldo muitos tem deixado sua aldeia e vindo para a Capital em busca de melhores condições para a família e reivindicam uma moradia digna para todos.

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