UPA veterinária não sai do papel e animais acidentados ficam à mercê da sorte na Capital

Anunciada como a primeira UPA (Unidade de Pronto Atendimento) veterinária 24 horas do país, a unidade prometida em 2012 em Campo Grande, ainda não saiu do papel e os animais acidentados ficam à mercê da sorte na Capital. Nesta terça-feira (16), um cachorro foi atropelado por um motociclista no Bairro Aero Rancho e os moradores […]

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Anunciada como a primeira UPA (Unidade de Pronto Atendimento) veterinária 24 horas do país, a unidade prometida em 2012 em Campo Grande, ainda não saiu do papel e os animais acidentados ficam à mercê da sorte na Capital.

Nesta terça-feira (16), um cachorro foi atropelado por um motociclista no Bairro Aero Rancho e os moradores não souberam o que fazer. Eles tentaram acionar algumas ONGs protetoras de animais, para recolher e levar o animal  para atendimento médico. Como ninguém levou o cãozinho rapidamente para uma clínica, ele acabou morrendo no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses).

Os moradores questionaram o trabalho dos protetores, mas a situação poderia ter um desfecho diferente se a UPA veterinária tivesse sido construída, dizem ativistas da proteção aos animais.

O projeto da UPA veterinária foi anunciado em julho de 2012, pelo então prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB). Na data foi lançado o pré-projeto arquitetônico da UPA, que ficaria na sede do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses). A ideia, que teve ampla divulgação, surgiu após o caso do cãozinho Scooby, que sofreu maus-tratos e causou comoção nos campo-grandenses.

Na época foi divulgado que a UPA tinha como objetivo prestar o atendimento de urgência e emergência às populações canina e felina da Capital, prestando os primeiros socorros. A unidade deveria oferecer serviços como consultas, orientações, medicação de urgência e contar com uma sala de soroterapia.

De acordo com a assessoria do ex-prefeito, no fim da gestão dele, o projeto do hospital estava pronto, mas ainda não havia recursos captados para dar andamento. Os recursos seriam provenientes de convênios, que estavam em estudo na época. De lá para cá, não foram mais divulgadas informações sobre o projeto.

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