Para defender aliança com PT, tucanos de Mato Grosso do Sul dizem que no Estado a política se faz com as pessoas e não com os partidos. Além disso, dizem não acreditar no impedimento do PT pela possibilidade de eleger um senador de oposição à presidente Dilma Rousseff (PT).

“Aqui se faz política com as pessoas e não com os partidos”, afirmou a deputada estadual Dione Hashioka (PSDB). Para a parlamentar, serão dois palanques no Estado se for consolidada a aliança, mas a decisão ainda será levada para a nacional.

Ainda segundo Dione, neste ano o período eleitoral será curto e os candidatos não terão tempo de explorar a rivalidade nacional no Estado. “A oposição com certeza vai tentar usar a rivalidade dos dois partidos, mas cabe à coligação nortear para minimizar os efeitos”, disse.

Já o deputado Onevan de Matos (PSDB) afirma que é diferente a realidade nacional da estadual e, por isso, não vê problemas na aliança dos dois partidos. “Não é votar no PT, é votar no Aécio. No Estado é diferente”, considerou.

O tucano ainda disse que não terá problema em eleger um senador de oposição à Dilma por causa da aliança regional. “Um senador vai fazer a diferença? Vai votar contra o País? A Dilma não está nem ai para isso”, pontuou Onevan.