O candidato ao governo de Mato Grosso do Sul Sidney Melo (PSOL) disse acreditar que os números em pesquisas eleitorais devem mudar nesta reta final para as eleições deste ano, segundo declarou nesta sexta-feira (12). O candidato aparece empatado com o Professor Monje (PSTU) com 0,30% das intenções de voto na pesquisa DATAmax.

“Os números refletem a campanha que os candidatos maiores fazem há tempos. Eles são anunciados como possibilidade cerca de um ano antes e isso ajuda na divulgação do nome deles. Mas nas ruas nós ouvimos muito que ninguém quer esses velhos nomes e nossa campanha é no sentido de fazer a população entender que nossos nomes, novos, são a opção para a nova política”, ressaltou.

Delcídio tem 42,5% das intenções de voto, o que representa aumento de 3,7 pontos percentuais com relação à rodada anterior, divulgada no dia 29 de agosto. Na sequência, dividem o segundo lugar o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) e o ex-prefeito Nelson Trad Filho (PMDB). Reinaldo tem 19,9% e Nelson 19,1%.

Comparado com a pesquisa anterior (TRE-MS-00030/2014), o índice de Reinaldo baixou, dentro da margem de erro, 1,7 ponto percentual. Já Nelsinho Trad teve discreta recuperação com aumento de 2,4 pontos percentuais.

Além dos três primeiros colocados, pontuaram o candidato Evander Vendramini (PP), com 0,70%, Professor Monje (PSTU) e Sidney Melo (PSOL), ambos com 0,30% das intenções de voto.

A 24 dias da eleição, o número de eleitores indecisos diminuiu, mas ainda é expressivo. O índice, que era de 15,7% na pesquisa anterior, agora é de 11,30%. O percentual de votos brancos e nulos se manteve, passando de 5,6% para 5,70%.

Foram entrevistados 1.500 eleitores em 38 municípios do eleitorado sul-mato-grossense, entre os dias 6 e 10 de setembro. A pesquisa foi registrada no TRE-MS (00034/2014) e apresenta margem de erro de 2,5%, para mais ou para menos. O grau de confiança é de 95%.

Na pesquisa anterior (TRE-MS-00030/2014) também foram entrevistados 1.500 eleitores em 37 municípios do eleitorado sul-mato-grossense, entre os dias 25 e 28 de agosto. Margem de erro também era de 2,5% para mais ou menos, e grau de confiança também é de 95%.