Presidente de CPI defende ‘farra de consultores’ e joga para MPE responsabilidade por punições

O presidente da CPI da Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Amarildo Cruz (PT), afirmou que é responsabilidade do Ministério Público punir culpados por irregularidades na Saúde do Estado. “Se o Ministério Público vai agir, não cabe a nós”, afirmou Amarildo. Depois do encerramento dos trabalhos da comissão, foram entregues […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O presidente da CPI da Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Amarildo Cruz (PT), afirmou que é responsabilidade do Ministério Público punir culpados por irregularidades na Saúde do Estado.

“Se o Ministério Público vai agir, não cabe a nós”, afirmou Amarildo. Depois do encerramento dos trabalhos da comissão, foram entregues aos ministérios públicos Estadual e Federal o relatório da CPI e, em separado, o voto do petista. “Eu fui o único que votou contra o relatório”, completou o presidente da CPI da Saúde.

Sobre a despesa de R$ 215 mil, Amarildo considera um valor baixo para o trabalho que foi desenvolvido pela comissão. “Foi isso que foi gasto e muito bem gasto. Montamos uma estrutura de investigação”, pontuou o deputado.

Segundo presidente, a comissão trabalhou seis meses e envolveu 19 técnicos. “Nenhum técnico viria para ganhar R$ 1 mil, é só olhar o gabarito de cada um”, disse para justificar pagamentos de até R$ 32 mil.

A CPI encontrou documentos falsificados, superfaturamento e empresas fantasmas, conforme o presidente da comissão. Ainda de acordo do ele, depois dos trabalhos dos deputados, aumentou o repasse de recurso para a Saúde dos municípios, foram exonerados diretores de hospitais, mudaram os procedimentos.

Conteúdos relacionados