Até o próximo dia 30, os partidos políticos precisam realizar as convenções que vão escolher os candidatos e deliberarem sobre as coligações, conforme determina a Lei das Eleições (Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997). Políticos reconhecem que as negociações continuam até a data da convenção. Por conta desse prazo, a semana promete ser de intensas reuniões políticas.

PT, PMDB e PSDB já definiram os pré-candidatos a governador e senador em Mato Grosso do Sul, mas ainda não escolheram vices e os suplentes de senador. Enquanto PT e PMDB optaram por candidatos a senador dos respectivos partidos, o PSDB cedeu a vaga para um partido aliado, o PSD.

O último partido a realizar convenção poderá ser o PMDB, que marcou o ato formal para o dia 30, mas, depois, remarcou para o dia 29. O PTdoB, também apelidado de “peemedebezinho”, é outro que chegou a marcar sua convenção para o dia 30.

Partido dos Trabalhadores e vários aliados, entre eles PDT, PR e Pros, optaram pelo dia 27. E o PSDB havia agendado a sua convenção estadual para o dia 28, mas pensa em mudar a data por conta do calendário da Copa do Mundo. É que caso se classifique em primeiro no Grupo A, a Seleção Brasileira irá jogar justamente naquele dia pelas oitavas de final.

Dividido entre os pré-candidatos a governador Delcídio do Amaral (PT) e Reinaldo Azambuja (PSDB), o PTB fará a convenção na próxima terça-feira (27). Para a direção do partido, o PTB já está “no busão” do Delcídio, mas um grupo de insatisfeitos fala até em candidatura própria. A decisão virá dos votos dos 61 convencionais.

O PSL agendou sua convenção para o dia 29, na sede do partido. Já o PSTU realiza ainda hoje a sua convenção, na Associação dos Ferroviários Aposentados (Rua Rui Barbosa, 3161).

O primeiro partido a oficializar a candidatura ao governo foi o PSol. O partido tem o Professor Sidney Mello candidato ao governo, com Valdeli Vaneli vice. O candidato ao Senado é Lucien Rezende.

Vale lembrar que uma das novidades da eleição deste ano é de que a ata da convenção deverá ser lavrada em livro aberto e rubricado pela Justiça Eleitoral. Essa decisão, no entendimento dos candidatos, evita traições e mudanças de decisão após a convenção.