Papa pede fim de ‘crise humanitária’ no Iraque

O papa Francisco fez um novo apelo para que a situação humanitária no Iraque seja resolvida. “Renovo meu apelo a todos os homens e mulheres que tem responsabilidades políticas para que usem todos os meios possíveis para resolver a crise humanitária”, escreveu o Pontífice ao presidente do Iraque, Fuad Masum. A carta, que foi entregue […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O papa Francisco fez um novo apelo para que a situação humanitária no Iraque seja resolvida. “Renovo meu apelo a todos os homens e mulheres que tem responsabilidades políticas para que usem todos os meios possíveis para resolver a crise humanitária”, escreveu o Pontífice ao presidente do Iraque, Fuad Masum.

A carta, que foi entregue por seu enviado especial ao território iraquiano, o cardeal Fernando Filoni, foi divulgada nesta quinta-feira (21) pelo gabinete presidencial em Bagdá.

Bergoglio se solidarizou com as pessoas que estão sendo perseguidas e mortas por não professarem a fé dos terroristas do grupo Estado Islâmico, também conhecido como Isis.

“Rogo-vos com o coração cheio de dor enquanto ocorre o sofrimento brutal de cristãos e de outras minorias religiosas.

Eles são obrigados a deixar suas casas enquanto veem destruídos seus locais de culto”, escreveu o sucessor de Bento XVI.

Francisco ainda colocou no texto as razões de ter enviado um representante oficial do Vaticano para a região. “Pedi ao cardeal Filoni para ir ao Iraque para demonstrar minha preocupação, e de toda a Igreja Católica, pelo sofrimento do povo que tem como único objetivo viver em paz, em harmonia e em liberdade na terra de seus genitores. Nesses trágicos momentos peço à Sua Excelência que receba o cardeal Filoni como meu enviado pessoal, demonstrando a gratidão por tudo aquilo que o povo iraquiano está fazendo para aliviar o sofrimento de seus irmãos e irmãs’, disse o Pontífice.

Na manhã desta quinta-feira, o cardeal enviado do Papa voltou ao Vaticano e fez um relatório ao líder da Igreja Católica sobre a situação dos refugiados em Irbil. Filoni também relatou ao Papa como foram seus encontros com as autoridades iraquianas e do Curdistão. Tanto o Iraque quanto a Síria veem o avanço do grupo Estado Islâmico em diversas partes do território dos países. Os terroristas são responsáveis por inúmeras perseguições e execuções “chocantes”, como a decapitação em frente às câmeras de um jornalista norte-americano. Autoridades de todo o mundo estão ajudando militar e humanitariamente as pessoas atingidas. O intuito do grupo extremista é formar um governo único, sem fronteiras, do Mediterrâneo ao Golfo Pérsico, como existia nos tempos medievais.

Conteúdos relacionados