Pais americanos ganham prêmio por vídeo de filho transgênero

Jeff e Hillary Whittington receberam um prêmio na última semana, após publicarem um vídeo em que mostram a luta pelos direitos e felicidade do filho, Ryland, que nasceu mulher e, aos cinco anos, teve seu gênero assumido e aceito pela família de San Diego, Califórnia. As informações são do Daily Mail. O casal americano ganhou […]

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Jeff e Hillary Whittington receberam um prêmio na última semana, após publicarem um vídeo em que mostram a luta pelos direitos e felicidade do filho, Ryland, que nasceu mulher e, aos cinco anos, teve seu gênero assumido e aceito pela família de San Diego, Califórnia. As informações são do Daily Mail.

O casal americano ganhou um prêmio, na quinta-feira passada, na categoria “Inspiração”, da 6ª edição do Harvey Milk Diversity Breakfast, evento em favor dos direitos à igualdade e justiça, que ocorre em San Diego. O vídeo, que rendeu a premiação, conta a história de superação de preconceitos e descobertas de crianças transgêneras, e foi feito após os pais descobrirem sobre Ryland. O vídeo, que está no YouTube, já foi visto mais de 100 mil vezes.

A criança nasceu em 2007 e, logo que aprendeu a falar, disse aos pais: “eu sou um menino”. Segundo relatos do casal, eles acreditavam se tratar de uma “fase” e que a filha seria uma “menina moleca”. Os pais, então, continuaram a tratá-lo como uma menina até os 5 anos, quando Ryland apresentou problemas mais sérios em relação à rejeição e vergonha de seu corpo. “Porque Deus me fez assim?”, perguntou a criança certa vez.

Estudando mais sobre transgêneros, a família descobriu que 41% se suicidam por causa do preconceito. Por isso, decidiram cortar o cabelo do filho, comprar novas roupas e mudar seu quarto, além de começar a tratá-lo por “ele” e não “ela”. Jeff e Hillary disseram que muitos de seus parentes viraram as costas após a mudança na família.

Durante o evento em San Diego, o menino subiu ao palco com os pais para receber o prêmio e falou ao público “eu sou Ryland, uma criança transgênera”, além de contar como é bom jogar baseball e futebol.

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