O pedreiro Francisco Gomes de Carvalho Filho, acusado de matar a enteada, Kemily Romeiro Rocha de 1 ano e 3 meses, teve o pedido de liberdade provisória negada pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª vara do tribunal do júri de Campo Grande. A decisão é da última quinta-feira (24). O magistrado afirma que os fundamentos que justificaram a prisão preventiva do acusado ainda estão presentes, além disso, deve ser levado em conta a gravidade do fato.

Carvalho Filho foi mandado a júri popular em uma decisão do dia 8 deste mês. Nos autos do processo conta que o acusado estava tomando conta da criança que começou a chorar. Ele teria jogado a criança no solo e provocado a morte do bebê. O pedreiro foi denunciado pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil.

Durante a fase de instrução do processo, foram ouvidas três testemunhas de defesa e quatro testemunhas de acusação. Consta no processo que os depoimentos testemunhais colhidos, há elementos de autoria suficientes em relação ao acusado Francisco, no sentido de que ele teria sido o autor do crime que vitimou Kemily.

Caso – O bebê morreu na noite de 17 de janeiro do ano passado, após ser internada em estado grave no Posto de Saúde Nova Bahia, em Campo Grande. Com suspeitas de maus-tratos, a polícia foi acionada e mãe da criança foi presa, por ser suspeita das agressões. Com as investigações, a Polícia Civil descobriu que o padrasto era o responsável pela morte.  Ele foi preso três dias depois, e confessou o crime.