Obama descarta intervenção militar imediata na Síria

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, descartou nessa quinta-feira (28) uma intervenção militar imediata para conter a ação do Estado Islâmico (EI) – grupo extremista mulçumano – em território sírio. Ele disse que ainda está “construindo uma estratégia mais ampla” para conter a ação do braço do grupo que atua na Síria. “Não quero […]

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, descartou nessa quinta-feira (28) uma intervenção militar imediata para conter a ação do Estado Islâmico (EI) – grupo extremista mulçumano – em território sírio. Ele disse que ainda está “construindo uma estratégia mais ampla” para conter a ação do braço do grupo que atua na Síria. “Não quero colocar o carro na frente dos bois”, disse Obama, em declaração à imprensa na Casa Branca.

O assunto foi abordado durante a entrevista, dois dias depois de a imprensa americana ter anunciado que era iminente a autorização de voos de reconhecimento dos Estados Unidos sobre o território sírio.

O jornal The New York Times e a rede de TV CNN informaram ter ouvido fontes do Departamento de Defesa do país sobre o uso de drones e outros aviões especiais para sobrevoos no território sírio “a qualquer momento”.

Na conversa com os jornalistas, que ocorreu depois de uma reunião do Conselho de Segurança Nacional na Casa Branca, Obama reforçou que enviará o secretário de Estado, John Kerry, na próxima semana, à região, para identificar possíveis “parceiros regionais” a fim de combater a ação do EI, chamado por ele de “câncer”.

O presidente acrescentou que pretende formar um tipo de coalizão para traçar estratégias militares, políticas e econômicas de longo prazo. O EI tem forte presença em território sírio e apoia a oposição ao governo de Bashar Al Assad. Obama também ressaltou que será preciso consultar o Congresso dos Estados Unidos porque uma estratégia do porte “necessário” poderá ter custos financeiros.

Internamente, o bombardeio militar ao Norte do Iraque para combater o EI é alvo de manifestações de apoio e desacordo da opinião pública. O tema é um dos que polarizam os republicanos e democratas, no momento em que o país se prepara para as eleições legislativas em novembro.

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