As candidatas representam 33,9% dos 396 que disputam uma das 24 vagas de deputado estadual em Mato Grosso do Sul, com salário-base oficial de R$ 20 mil.
Das 396 pessoas que formalizaram pedido de candidatura a deputado estadual no TRE (Tribunal Regional Eleitoral), 33,9% são mulheres. A elas, também, cabe os postos de mais novo e mais velho candidato. Mesmo assim, a proporção de candidatos não representa a participação feminina no eleitorado sul-mato-grossense.
Mais da metade dos votos em Mato Grosso do Sul é de mulheres. São 938.890 mulheres (51,62%) contra 880.047 homens (48,38%), segundo levantamento do TSE em 30 de junho deste ano. Pela legislação eleitoral, 30% dos candidatos dos partidos, pelo menos, devem ser mulheres.
A candidata com menos idade é a administradora Thamara Liege Conceição da Silva. Natural de Campo Grande, ela lançou candidatura pelo PT e completará 19 anos no dia 21 de julho, conforme as informações oficiais registradas.
Ela é a única candidata a ter menos de 20 anos. Na faixa dos 20 e poucos há 20 candidatos.
Na outra ponta da linha está Necephora Izidora Izabel de Oliveira, a professora Dora. Viúva, aposentada e nascida em Ponta Porã, ela tenta chegar à Assembleia Legislativa aos 76 anos, em candidatura lançada pelo PTC.
Outros nove setentões também entraram na disputa, entre eles dois atuais deputados estaduais: George Takimoto (PDT), com 73 anos, e Zé Teixeira (DEM), um ano mais velho.
Mas, é entre 40 e 49 anos que tem o maior número de candidatos. Dos 396 candidatos, 34,5% está nesta faixa etária.
Em seguida aparecem os cinquentões. Do total de candidaturas, 24,2% têm entre 50 e 59 anos.
Estão em disputa 24 vagas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Ou seja, concorrência de 16,5 candidatos para cada uma delas, incluindo 18 dos atuais parlamentares na briga pela reeleição.
