O promotor Alexandre Pinto Capiberibe instalou inquérito civil para investigar supostas irregularidades na gestão de recursos público do deputado Amarildo Cruz (PT), enquanto presidiu a CPI da Saúde, da Assembleia Legislativa. A comissão gastou mais de R$ 300 mil, apresentou relatório final em dezembro de 2013, ouviu 96 pessoas, mas não indiciou ninguém.

Durante a realização da CPI foi gasto somente com consultores R$ 132.764,00. Na lista estão profissionais liberais já contratados pela Assembleia Legislativa até ex-secretários estaduais ligados ao PT. Entre os maiores pagamentos está a quantia de R$ 22.085,06 pagos ao advogado Ronaldo de Souza Franco e o valor de R$ 18.035,6 destinados para o pagamento do cientista político Saulo Monteiro de Souza.

Fizeram parte da CPI os deputados estaduais Amarildo Cruz (PT) – presidente, Lauro Davi (PROS) – vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) – relator, Eduardo Rocha (PMDB) – vice-relator e Onevan de Matos (PSDB) – membro.