Manifestantes protestam contra violência em frente à residência de Agnelo

Diante de um quadro de violência urbana que vem assustando moradores do Distrito Federal, um grupo de manifestantes decidiu fazer um protesto em frente a residência oficial do governador Agnelo Queiroz. O protesto foi marcado em uma página de rede social e, até o início da manhã deste sábado, contava com mais de 3 mil […]

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Diante de um quadro de violência urbana que vem assustando moradores do Distrito Federal, um grupo de manifestantes decidiu fazer um protesto em frente a residência oficial do governador Agnelo Queiroz. O protesto foi marcado em uma página de rede social e, até o início da manhã deste sábado, contava com mais de 3 mil confirmações.

Apenas no primeiro mês de 2014, o número de mortes violentas chegou a 73, sendo 68 homicídios e cinco latrocínios. A média é de 2,4 casos por dia. Os ataques contra a vida superam em 37,7% a quantidade registrada no mesmo período de 2013. Parte do aumento da violência é atribuída a uma Operação Tartaruga em curso pela Polícia Militar do DF.

Ontem, Agnelo realizou duas reuniões com a cúpula da segurança pública do DF e saiu delas com a promessa de que a Operação Tartaruga dos policiais e bombeiros militares chegou ao fim.

O compromisso firmado pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Anderson Carlos de Castro Moura, é de que os militares, inclusive coronéis e comandantes, trabalharão todos os dias até que a corporação restaure a ordem nas ruas do DF.

gundo ele, todos os policiais que participaram da Operação Tartaruga, instaurada há dois meses, passarão por um procedimento disciplinar, podendo ser punidos com advertências e até mesmo demissão do cargo em que ocupam. Até o momento, foram identificados cinco policias, entre oficiais e praças.

Um dos casos de maior repercussão no cenário recente de violência foi o do assassinato de Leandro Almeida, de 29 anos, morto a tiros na última quinta-feira quando chegava em casa no bairro de Águas Claras, a 20 quilômetros do centro de Brasília. Os manifestantes decidiram passar em frente ao prédio de Leandro para oferecer rosas a sua mãe antes de seguirem rumo à residência oficial do governador, localizada no mesmo bairro.

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