Mais da metade dos orelhões do Brasil serão desativados

Mais da metade dos orelhões que estão espalhados pelo Brasil desaparecerá, segundo decisão da Anatel. Sob justificativa de que os telefones são pouco utilizados e não geram receita que os banque, a agência decidiu eliminar 461,3 mil unidades – 60% dos 763 mil existentes. A gerente de universalização da Anatel, Karla Crossara, disse ao Convergência […]

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Mais da metade dos orelhões que estão espalhados pelo Brasil desaparecerá, segundo decisão da Anatel. Sob justificativa de que os telefones são pouco utilizados e não geram receita que os banque, a agência decidiu eliminar 461,3 mil unidades – 60% dos 763 mil existentes.

A gerente de universalização da Anatel, Karla Crossara, disse ao Convergência Digital que 81% dos orelhões realizam até quatro chamadas diárias, em média, por um tempo total de quatro minutos, o que corrobora a tese de que as pessoas estão deixando os telefones públicos para trás – afinal, são 120 minutos por mês.

Só que a agência ignora que os celulares, apontados como culpados por essa situação, também não têm muito uso na função telefone. Em média, as pessoas fazem 128 minutos por mês de chamadas usando os aparelhos.

O grande problema é que o valor arrecadado com as ligações não paga a manutenção dos orelhões. Segundo a gerente da Anatel, em 2012 a queda das receitas com os aparelhos chegou a 90%.

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