Magno Malta afirma que está à disposição do PR para ser pré-candidato à Presidência

O senador Magno Malta (PR/ES), defensor de bandeiras polêmicas como a redução da maioridade penal e contra a legalização do aborto, está em Campo Grande onde participa nesta quinta-feira (22) do 5º Congresso de Vereadores de Mato Grosso do Sul, no auditório do CREA. Ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Campo Grande, o senador afirmou […]

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O senador Magno Malta (PR/ES), defensor de bandeiras polêmicas como a redução da maioridade penal e contra a legalização do aborto, está em Campo Grande onde participa nesta quinta-feira (22) do 5º Congresso de Vereadores de Mato Grosso do Sul, no auditório do CREA. Ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Campo Grande, o senador afirmou que se colocou à disposição do partido para ser pré-candidato à presidência da República nas eleições deste ano.

Malta é conhecido por defender que a maioridade penal deve ser reduzida de 18 para 16 anos, e segundo ele, uma pesquisa indica que 92% da população são a favor da redução. O parlamentar justifica a redução tendo como base que a educação dos filhos deve ser feito somente pelos pais, e que considera que professores devem levar o conhecimento ao alcance de crianças e adolescentes.

“Professor tem que educar o filho dele; filho meu, eu cuido, e ser pobre não significa não ter educação. Eu fui filho de faxineira e fui muito bem educado”, disse Magno. “Quem educa é pai e mãe, professores apenas abre as janelas do conhecimento”, observou.

Questionado se os recursos públicos usados para ampliar o número de vagas nas unidades penais, caso a maioridade penal seja reduzida, e se não deveriam ser utilizados na educação, o senador afirmou que os recursos para educação devem ser destinados apenas para reciclagem de professores.

Segundo Malta, a redução da maioridade deve ser aplicada para adolescentes que cometam crimes hediondos como homicídio, latrocínio e estupro. “Hoje em dia o menor que rouba um celular está na mesma cadeia de que estupra, e aquilo é uma escola do crime”, considerou o senador capixaba. “Nós temos que mudar esse jogo, minha sugestão é abrir centros de ressocialização para incluir o jovem infrator no esporte e quando ele saia dar um retorno para a sociedade”, disse Magno que acredita que o esporte é uma ferramenta de transformação para o jovem.

O senador é autor do projeto da pulseira ou tornozeleira eletrônica, sancionada ainda no governo Lula, a tornozeleira funciona como uma espécie de GPS para detentos em regime semiaberto e que receberam autorização para saída temporária. Segundo o parlamentar, esse seria um meio mais barato para a ressocialização do infrator. O custo da pulseira eletrônica foi estimado em R$ 60,00 por dia e por preso.

Aborto: Sobre a legalização do aborto, outro assunto polêmico, debatido por Magno Malta, o senador afirmou que é totalmente contra o projeto que legaliza o aborto. “É contra a natureza de Deus, porque quem tem coragem de abortar também tem coragem de ceifar outras vidas”, afirmou Malta, que considera que mesmo em caso de estupro, o aborto não deve ser cometido.

“Essa é uma convicção cristã. Tem uma vida dentro da mulher, não é porque cometeram um crime contra ela, que ela deve cometer outro crime”, finalizou Magno Malta.

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