Livro tipifica e ajuda na classificação de carcaças bovinas

Trazer mais transparência às negociações da cadeia da pecuária de corte de Mato Grosso do Sul e fortalecer o conceito da qualidade da carne produzida bovina no Estado. Com este propósito, foi lançado nesta sexta-feira (01) um livro eletrônico fotográfico para ajudar na tipificação das carcaças. Desenvolvido pelo Grupo JBS, em parceria com entidades representativas […]

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Trazer mais transparência às negociações da cadeia da pecuária de corte de Mato Grosso do Sul e fortalecer o conceito da qualidade da carne produzida bovina no Estado. Com este propósito, foi lançado nesta sexta-feira (01) um livro eletrônico fotográfico para ajudar na tipificação das carcaças. Desenvolvido pelo Grupo JBS, em parceria com entidades representativas do setor, o livro foi apresentado durante o mini-curso ‘Atributos de Qualidade da Carne e Classificação de Carcaça Bovina, realizado na sede da Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS.

Ilustrado como fotos retratando diferentes padrões de carcaça, o livro traz critérios de classificação e a padronização a partir da linguagem técnica utilizada pela indústria, comércio e produtores rurais, explica o diretor de Relacionamento com o Pecuarista do JBS, Eduardo Pedroso. “É uma ferramenta técnica que auxiliará no propósito de produzir, abater, transportar, embalar e vender uma carne melhor”, destacou.

Participaram do mini-curso profissionais de várias áreas do frigorífico, além de funcionários da Famasul, da Associação Novilho Precoce, da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, da SFA/MS – Superintendência Federal da Agricultura, da Seprotur – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo e da Iagro – Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal. Os curso apresentou técnicas de manuseio que podem auxiliar na qualidade da carne bovina e na padronização das carcaças.

“O stress bovino ocasionado dentro da propriedade rural, do transporte ou do frigorífico, pode influenciar na coloração da carne”, afirmou o professor da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp – Universidade Federal de Campinas, Pedro de Felício. Para o professor, é recomendável que o criador não misture os animais de várias idades no curral e tome medidas de cuidado no manejo. “O gado ao ser enviado para abate precisa estar em pleno ganho de peso, bem alimentado, tendo assim estoque de gordura. Mas o principal é minimizar o stress animal “, ressalta.

Uma condição mais saudável pelo animal, detalha Felício, inclui cuidados que vão de ‘dentro da porteira’ ao abate, tais como evitar atividades físicas extenuantes, jejum prolongado e oscilações bruscas de temperatura. “O consumidor tem mais acesso as informações e está mais exigente, então procura carne de cor mais avermelhada. Intuitivamente ele quer uma carne de melhor”, afirmou.

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