Líderes de partidos britânicos assinam resolução para dar mais poderes à Escócia

O ex-primeiro-ministro britânico Gordon Brownn disse hoje (20) ter assinado com os líderes dos principais partidos uma resolução comprometendo-se a cumprir o calendário para dar mais poderes à Escócia. Depois da vitória do não no referendo sobre a independência do país, na quinta-feira (18), Brown assegurou, em discurso em Fife, no Leste escocês, que as […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O ex-primeiro-ministro britânico Gordon Brownn disse hoje (20) ter assinado com os líderes dos principais partidos uma resolução comprometendo-se a cumprir o calendário para dar mais poderes à Escócia.

Depois da vitória do não no referendo sobre a independência do país, na quinta-feira (18), Brown assegurou, em discurso em Fife, no Leste escocês, que as promessas de mais autonomia à Escócia “serão cumpridas” e pediu que haja trabalho pela unidade da região.

De acordo com o político trabalhista, considerado o pilar da vitória do não, o documento que os líderes assinaram inclui a promessa de elaboração de uma lei sobre a autonomia da Escócia, que deverá estar pronta no fim de janeiro.

Além de Gordon Brown, o documento, que será apresentado segunda-feira (22) na Câmara dos Comuns, foi assinado pelo primeiro-ministro britânico, o conservador David Cameron, o líder da oposição trabalhista, Ed Miliband, e o vice-primeiro-ministro, o liberal-democrata Nick Clegg.

O ex-primeiro-ministro britânico (de 2007 a 2010) explicou que já está trabalhando no calendário concreto para a entrega de poderes a Edimburgo.

Segundo o calendário, adiantado antes do referendo, Brown disse que a Câmara dos Comuns debaterá, em 16 de outubro, as propostas de passagem de poderes à Escócia antes de trabalhar sobre o projeto legislativo.

“Há um momento para a luta, mas há um momento para a unidade e este é o momento para unir a Escócia”, afirmou Brown.

“Estou certo de que podemos encontrar maneiras de unificar o país em torno de causas comuns, todos podemos ajudar, os que votaram sim e os que votaram não”, acrescentou.

Conteúdos relacionados