Inserções comerciais devem ser trunfo para Dilma
As inserções de televisão serão o principal trunfo da presidente Dilma Rousseff na disputa pela reeleição. Com o triplo do tempo de seu principal adversário, a equipe de sua campanha acredita que conseguirá reverter a avaliação negativa de setores da sociedade em relação à sua gestão. Além de rebater críticas dos adversários, será o espaço […]
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As inserções de televisão serão o principal trunfo da presidente Dilma Rousseff na disputa pela reeleição. Com o triplo do tempo de seu principal adversário, a equipe de sua campanha acredita que conseguirá reverter a avaliação negativa de setores da sociedade em relação à sua gestão. Além de rebater críticas dos adversários, será o espaço para apresentar o legado de seu governo.
Para um especialista em marketing político ligado ao partido, as inserções são mais importantes do que o próprio horário eleitoral. “O PT nunca teve tanto tempo. A imagem dela e suas realizações estarão na TV o tempo todo”, observa. O maior desafio é que, apesar de sofrer com a rejeição ao PT e ao ex-presidente Lula, a presidente não tem o mesmo carisma nem tantos fãs quanto seu antecessor.
Em São Paulo, onde enfrenta uma rejeição alta, a presidente vai precisar também da força de seus candidatos ao governo. Apesar de oficialmente aliado, o presidente licenciado da Fiesp, Paulo Skaf (PMDB), ainda mostra pouca disposição para defendê-la. Segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto, ele terá o maior tempo de TV na disputa, superando até o governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição. Candidato petista, o ex-ministro Alexandre Padilha sofre com o momento difícil do PT no Estado – agravada pela baixa aprovação ao prefeito da capital, Fernando Haddad – e ainda patina nas pesquisas. Para este especialista, a campanha de Padilha, que também tem um tempo considerável de televisão, deveria explorar melhor o carisma do candidato. Ele sentiu falta de apresentarem o candidato antes de iniciarem as críticas ao governo de Alckmin, líder nas intenções de voto.
Atos judaicos lembram perseguição religiosa
Dois atos com a presença de um grupo de 40 estudantes de cultura judaica, liderados pelo rabino David Weitman, vão recordar a perseguição religiosa. Nesta quarta-feira (23), em Recife, com a presença do governador João Lyra (PSB), vai lembrar os 360 anos da dissolução da primeira comunidade judaica das Américas. A comunidade havia se instalado no Brasil durante o domínio holandês, fugindo da Inquisação na Europa. O País só voltou a acolher judeus em 1850. A Sinagoga Kahal Zur Israel foi reconstruída em 2001. Na próxima quinta-feira (24), em Salvador, com a presença do governador Jaques Wagner (PT), será homenageado o mártir Isaac Castro, nascido faz 370 anos, preso por ensinar judaísmo aos cristãos-novos da cidade.
Antiga parceria
Gilberto Gil recebeu o senador Eduardo Suplicy, a diretora do Instituto Lula Clara Ant e o ex-ministro Juca Ferreira no show de inauguração do Theatro Net São Paulo. Os políticos lembraram que na época de Gil no ministério não foi Suplicy quem fez dueto com ele, e sim Clara. Cantaram “Pai e Mãe”.
Preocupados com o que importa
O estado de saúde do escritor pernambucano, embora nascido na Paraíba, Ariano Suassuna era a maior preocupação na última terça-feira (22) na campanha do presidenciável Eduardo Campos (PSB). O assunto teve mais atenções da equipe do ex-governador de Pernambuco do que a disputa entre os tucanófilos pessebistas e do PPS de São Paulo e a guerra que travam com a vice Marina Silva, da Rede, e seus aliados. Mesmo em viagem pelo interior paulista, Campos acompanhava as informações sobre o artista.
Escritor é amigo da família do presidenciável
Campos cancelou a sua agenda desta quarta e viajou na última terça para Recife. O escritor foi assessor para assuntos culturais do governo do socialista e havia comandado a secretaria sobre o tema na gestão de Miguel Arraes, avô de Campos. Além de Arraes, Ariano também foi amigo do escritor e poeta Maximiano Campos, pai do presidenciável.
“Não vejo porque uma ordem de prisão nesse momento antes de instaurar inquérito. Para mim é extravagante”
Marco Aurélio, ministro do STF, sobre a prisão de militantes no Rio, acusados de protestos violentos.
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