Funcionários de concreteiras aderem à greve dos operários da construção civil e obras ficam prejudicadas
Trabalhadores da construção civil, em greve há sete dias, conseguiram que a maioria das concreteiras também paralisasse as atividades nesta terça-feira (29), em Campo Grande. De acordo com o Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário de MS), os funcionários da Supermix, Pontual, Brasil, Polimix e Concremix aderiram à greve. […]
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Trabalhadores da construção civil, em greve há sete dias, conseguiram que a maioria das concreteiras também paralisasse as atividades nesta terça-feira (29), em Campo Grande.
De acordo com o Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário de MS), os funcionários da Supermix, Pontual, Brasil, Polimix e Concremix aderiram à greve.
Para o Sintracom com a paralisação destas empresas as obras ficarão paradas por falta de materiais para trabalhar. Com essa adesão dos empregados das concreteiras o sindicato pretende forçar os empresários a melhorar a proposta apresentados a categoria.
Segundo o Sintracom, as visitas aos canteiros de obra continuam e que panfletos estão sendo entregues aos trabalhadores para conscientizar sobre a importância da greve.
Greve
Cerca de 15 mil operários da construção paralisaram as atividades desde a última quarta-feira (23) reivindicando reajuste salarial e 200 obras estão paradas.
Na última quinta-feira (24) foi apresentada uma nova proposta: de 6,78%. Porém, durante assembleia feita na sexta-feira (25), os trabalhadores decidiram não aceitar e continuar em greve.
Na tarde desta segunda-feira (28) foi feita uma reunião no Tribunal Regional do Trabalho onde a proposta de 7% feita pelo Ministério do Trabalho foi rejeitada. A classe operária pede reajuste de 15% para quem recebe salário mínimo e de 10% para quem ganha acima do piso, além de vale-alimentação de R$ 150, os índices foram inferiores ao pedido inicialmente pela categoria que era de 30%.
De acordo com o presidente do Sintracom, José Abelha Neto, a proposta não equipara os salários com os demais Estados, visto que aqui em Mato Grosso do Sul é o pior salário do país. Abelha disse que a categoria fez novamente a proposta e aceitou reduzir os valores para ver se conseguem um acordo. A instituição vai analisar o pedido da categoria, mas não foi estipulado nenhum prazo.
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