Fenômeno El Niño deve frustrar governo de SP e prolongar estiagem do sistema Cantareira
Aguardado com otimismo pelo governo paulista para amenizar a crise de estiagem do Sistema Cantareira, o fenômeno climático El Niño, previsto para este inverno, pode não ter intensidade suficiente para provocar chuvas significativas na região Sudeste e ainda deve atrasar o início da temporada chuvosa, segundo previsão da empresa de meteorologia Climatempo. Neste sábado (10), […]
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Aguardado com otimismo pelo governo paulista para amenizar a crise de estiagem do Sistema Cantareira, o fenômeno climático El Niño, previsto para este inverno, pode não ter intensidade suficiente para provocar chuvas significativas na região Sudeste e ainda deve atrasar o início da temporada chuvosa, segundo previsão da empresa de meteorologia Climatempo. Neste sábado (10), o Sistema Cantareira atingiu mais um recorde negativo.
“Há uma sinalização de El Niño para julho e agosto, mas que não deve refletir no aumento significativo da chuva na região Sudeste. Será mais na região Sul do País”, explica o meteorologista Marcelo Pinheiro.
“O que pode acontecer é um atraso do período chuvoso na região, porque o El Niño altera o padrão de circulação da atmosfera e pode impedir a chegada da umidade que vem da Amazônia. Em vez de começar em meados de setembro, as chuvas podem ficar para outubro.”
Causado por um aquecimento anormal das águas superficiais no Oceano Pacífico, o El Niño, normalmente, provoca muita chuva no Sul, seca no Nordeste e calor acima da média no Sudeste, com irregularidade no regime de chuvas.
Segundo a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional do Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês), a chance de desenvolvimento do El Niño aumenta para 60% em junho e fica superior a 70% em agosto.
Com base nessas informações, o Núcleo de Gerenciamento de Emergências da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de São Paulo prevê que os meses de maio, junho e julho serão “ligeiramente chuvosos e pouco acima da média climatológica”.
“Em agosto e setembro, o padrão de chuvas fica mais próximo da neutralidade” e “em outubro e novembro as chuvas ficam ligeiramente abaixo da média, voltando ao padrão chuvoso em dezembro”.
O nível do sistema Cantareira atingiu 9,1% de sua capacidade hoje, segundo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Esta é a 20ª queda consecutiva no volume de água armazenado no reservatório que abastece a Grande São Paulo.
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