Fã que xingou Aranha revela infância colorada e culpa emoção

A torcedora do Grêmio flagrada pelas câmeras da ESPN Brasil chamando o goleiro Aranha de macaco há duas semanas, em Porto Alegre, revelou, nesta terça-feira que, quando criança, não torcia para o clube tricolor. Em entrevista ao programa Encontro, da TV Globo, Patrícia Moreira contou que, curiosamente, era torcedora do Internacional na infância. O fato […]

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A torcedora do Grêmio flagrada pelas câmeras da ESPN Brasil chamando o goleiro Aranha de macaco há duas semanas, em Porto Alegre, revelou, nesta terça-feira que, quando criança, não torcia para o clube tricolor. Em entrevista ao programa Encontro, da TV Globo, Patrícia Moreira contou que, curiosamente, era torcedora do Internacional na infância.

O fato acabou revelado no momento em que Patrícia foi questionada sobre os motivos que a levaram a ofender o goleiro Aranha. Ela então citou que estava nervosa porque nunca tinha visto o seu time ganhar nada e deixou escapar a infância colorada.

“Quem conhece a pessoa que eu sou, e não a torcedora, que estava nervosa, de ver meu time perder, de nunca ter visto meu time ganhando nada…..porque eu era colorada quando pequena..”, disse Patrícia. Fátima Bernardes, apresentadora da atração matinal da TV Globo, a interrompeu neste momento e a confrontou com a frase que havia acabo de dizer.

Foi neste momento que Patrícia confirmou o que afirmara e contou detalhes de como “virou gremista”. “Quando eu era pequena, eu torcia para o Inter. Eu era colorada. Aí, com uns sete anos, o meu tio que é gremista chegou para mim e falou: ‘vira gremista que eu te dou uma bicicleta’. Eu aceitei. Foi aí que eu me tornei gremista”, explicou, causando surpresa em todos – no Twitter, a revelação já virou piada.

Patrícia Moreira ainda reafirmou estar arrependida de ter gritado o termo “macaco” na partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil e também explicou alguns detalhes do momento do ocorrido. “A gente não pensa. Age na emoção”, disse. “Não quis ofender especificamente o Aranha. É que o Inter tem um mascote que é um macaco. Foi pela questão do jogo ali, de querer pelo menos um gol. E não fui só eu (que gritou). Teve outras pessoas também”, justificou.

Para finalizar, a jovem disse “não ter achado legal o Grêmio ter sido expulso da Copa do Brasil” e ainda revelou um desejo: o de dar um abraço em Aranha. “Eu sou a favor de todas estas campanhas contra o racismo, de parar com o racismo. Peço perdão ao Aranha. Se pudesse abraçá-lo para mostrar que não sou uma pessoa ruim, como dizem…”, afirmou, já se emocionando. “Gostaria de pedir desculpas a toda a comunidade negra e às pessoas que sentiram ofendidas”, decretou.

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