Durante a coletiva na manhã de hoje na Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), o delegado responsável pelo caso da aluna de 14 anos que foi estuprada, na Escola Estadual Teotônio Vilela, no Bairro Universitário, região sul de Campo Grande, não sabia que a menina já havia sido aliciada pelo padrasto quando criança. 

O delegado, Maércio Alves Barboza, chegou a questionar a imprensa sobre qual foi à fonte do “borborinho”. Após ser informado que foi a mãe da própria vítima, ele frisou, “não estava sabendo disso, mas ela ainda pode representar contra ele, mas o caso será investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente)”, conta. 
Ele contou que o crime não prescreveu e que ainda se pode representar pelo criminoso. “Por mais que elas, mãe e filha, não morem mais com ele, ainda há tempo para fazer a denúncia. Pela vítima não ter a maior idade, o prazo prescricional só vai começar a contar a partir do momento em que ela completar 18 anos”, explica.