Por conta da morte da acadêmica de arquitetura e urbanismo, Alana Cristina dos Santos, de 18 anos, ocorrida ontem dentro de uma universidade localizada na Avenida Ceará, o CMJ/CG (Conselho Municipal da Juventude de Campo Grande) realizou uma reunião extraordinária,que acompanhará de perto este caso, pois de imediato as informações são muito desencontradas sobre a demora do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) e também dos profissionais da própria Policlínica da instituição. 

O conselho decidiu que vai procurar a Universidade e o DCE (Diretório Central de Estudantes) para aprofundar as informações, saber o que de fato aconteceu e cobrar medidas efetivas. 
Devido o CMJ possuir caráter consultivo e proponente, devemos solicitar junto a Câmara Municipal de Campo Grande, com apoio da Secretaria Municipal da Juventude e da Secretaria Municipal de Saúde, audiência pública para se encaminhar Projeto de Lei que obrigue as instituições de ensino a terem equipamentos de desfibrilação e uma equipe capacidade, a fim de realizar o primeiro atendimento e assim possibilitar o salvamento das vitimas, a exemplo das Leis do Município de São Paulo, do Estado de Santa Cataria e de vários outros municípios e estados brasileiros. 
A norma obriga que tenha equipamento e pessoal habilitado para operar em locais com circulação igual ou acima de 1,5 mil pessoas. A Lei Nº 13.945, de 7 de janeiro de 2005, do Município de São Paulo, dispõe sobre estas obrigatoriedades. 
O Conselho lamenta a morte da acadêmica e dá o pesar aos amigos e familiares de Alana Cristina e enfatiza que, “vão apurar as eventualidades e que os culpados sejam responsabilizados”.