Conselho de Ética quer ouvir doleiro Youssef por videoconferência

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados deve ouvir no dia 1º de julho, o doleiro Alberto Yousseff, preso em março na Operação Lava Jato da Polícia Federal. O colegiado analisa o processo de quebra de decoro parlamentar do deputado André Vargas, acusado de envolvimento com o doleiro. Yousseff é a única testemunha que […]

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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados deve ouvir no dia 1º de julho, o doleiro Alberto Yousseff, preso em março na Operação Lava Jato da Polícia Federal. O colegiado analisa o processo de quebra de decoro parlamentar do deputado André Vargas, acusado de envolvimento com o doleiro.

Yousseff é a única testemunha que foi solicitada tanto pelo relator do processo no Conselho de Ética, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), quanto pela defesa de André Vargas. O depoimento dele deve ser colhido por meio de videoconferência, já que ele está preso no Paraná.

Na reunião do conselho na última quarta-feira (18), as testemunhas convidadas pelo relator não compareceram. Como o órgão não tem o poder de convocar, só de convidar, nenhuma das testemunhas é obrigada a ir à Câmara.

Os convites vão ser feitos novamente. “Nós esperamos que eles compareçam no segundo convite para que possam esclarecer todo esse fato e, se não comparecerem, nós vamos dispensar. Esperamos ouvir o doleiro Youssef no dia 1º e começar a ouvir as testemunhas de defesa logo no dia 2”, destaca Júlio Delgado. “Nós temos um prazo apertado, mas queremos cumprir esse cronograma ainda no primeiro semestre”.

O processo de coleta de depoimentos e provas vai até o dia 24 de julho. A partir desta data, o relator tem 10 dias úteis para apresentar o parecer final sobre a cassação do mandato de André Vargas. Depois de ser votado no Conselho de Ética, o parecer segue para votação em plenário, com voto aberto.

André Vargas deixou a vice-presidência da Câmara e chegou a se licenciar quando o processo foi aberto, mas já voltou aos trabalhos no Congresso. Ele está sem partido desde abril, quando pediu a desfiliação do PT.

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