Treze helicópteros, sete aviões e 2.000 militares e policiais lutavam nesta segunda-feira para controlar os focos do mais grave incêndio da história da cidade chilena de Valparaíso, que já matou 15 pessoas.

“O incêndio não está controlado. No entanto, diminuiu muito sua intensidade”, explicou à imprensa local o diretor da Secretaria Nacional de Emergência (Onemi) em Valparaíso, Guillermo de la Maza.

O governo decretou alerta sanitário na região, o que facilitará a entrega de ajuda, a compra de insumos e o socorro aos afetados.

O número de mortos subiu para 15 na noite desta segunda-feira, após um corpo calcinado ser localizado no setor de Olivillo.

“Até o momento, temos 15 pessoas mortas”, anunciou o comandante da I Zona Naval, almirante Julio Leiva, acrescentando que dois membros da força ficaram feridos durante os trabalhos de resgate.

O almirante não descartou um recrudescimento dos focos de incêndio “durante esta noite”, mas estimou que na terça-feira haverá condições mais favoráveis, como temperatura mais baixa, aumento da umidade e menos vento.

A ministra da Saúde, Helia Molina, explicou que o alerta sanitário, vigente a partir desta terça-feira, permitirá acelerar a entrega de recursos como banheiros químicos, medicamentos e outros insumos.