Michaella McCollum, da Irlanda do Norte, contou a sua família em cartas como é a vida em uma prisão no Peru. A jovem de 20 anos e uma amiga foram condenadas em dezembro a seis anos e oito meses de prisão após confessarem terem tentando embarcar em um avião para a Espanha com 10 quilos de cocaína. As informações são do jornal britânico Daily Mail.

“Nós assistimos um DVD hoje, e eu fiquei tão feliz e animada com isso. São essas pequenas coisas que me deixam feliz”, conta Michaella à irmã Samantha em uma carta. “Eu agora tenho um rádio digital. Uma garota chamada Patty me deu. Eu não tiro meus fones de ouvido desde então, a música me deixa muito feliz e é uma forma de escapar.”

A britânica afirma ainda que atividades ajudam a passar o tempo. “Na próxima semana, haverá muitas atividades de dança que nós vamos participar, o que será bem divertido e uma boa maneira de passar o tempo.”

A jovem conta que acorda às 6h para um banho frio e os deveres de limpeza. Diz também que as presas têm 10 horas de tempo livre e a vida não é tão ruim quanto a família temia. Segundo o jornal, contudo, a prisão Virgen de Fátima é superlotada e muitas mulheres têm que dormir no chão.

Em outra carta à família, que mora em Dungannon, a jovem diz: “No Halloween, nós tivemos um grande evento, um desfile na prisão onde todos rezaram e havia padres e as pessoas carregavam uma grande estátua. Durou o dia inteiro, então nós tivemos um banquete e comemos coração. É uma boa tradição. Foi realmente legal.”

“Eu estou realmente bem agora. Toda vez que me sinto para baixo ou mal ou tenho pensamentos ruins, eu rapidamente coloco eles de lado, deixando somente os bons pensamentos passarem. Eu acho que estou o mais feliz que posso com esta situação”, conta.

A irmã Samantha disse à revista Closer que a família envia a Michaella 100 libras por mês para que ela possa comprar água mineral, papel higiênico e xampu. Eles também enviam livros e revistas, além de comida, como mingau e massa. A comida no presídio consiste basicamente de arroz e feijão.

O advogado das duas jovens tenta transferi-las para uma prisão no Reino Unido até o ano que vem. Ele espera também que elas consigam prisão condicional em dois anos.