Brasil leva surra da Alemanha e antes do fim de jogo torcedores já lamentavam derrota

A Alemanha chegou com tudo e no primeiro tempo do jogo, ainda nos 25 minutos, marcou cinco gols. No primeiro gol, logo nos primeiros minutos o time já ficou desestruturado, e com eles, os torcedores também sentiram.

O Brasil tomou uma verdadeira surra da Alemanha. Com placar de 7 a 1, se não foi a maior goleada da história em uma Copa do Mundo, com certeza foi uma das maiores.

Depois veio o segundo, o terceiro, o quarto e o quinto gol. Neste momento, poucos já acreditavam em uma retomada do time brasileiro.

Em Campo Grande, os 1,5 mil torcedores que ocupavam a Vila Brasil, nos Altos da Avenida Afonso Pena, foram tomados pelo clima de tensão e tristeza. Antes do fim do 1º tempo do jogo, boa parte dos torcedores, já deixava o local. “Aproximadamente 500 pessoas deixaram o local”, informou a Polícia Militar.

Alguns torcedores não queriam acreditar no placar. “Não merecíamos isso. O Brasil não merecia isso”, disse o funcionário público Atílio Gregório, de 47 anos.

“Estou muito decepcionada”, emendou a vendedora Elisângela Vidal, de 33 anos, que comparou o desempenho do time brasileiro com as peladas disputadas no estádio Morenão. “Mais parece um timeco jogando, não a seleção”, afirmou.

Mais esperançoso

Mais esperançoso, o frentista Rubens Mendes Rojas, de 20 anos, afirmou que mesmo com a goleada em cima da seleção do Brasil o jogo poderia virar. “Ainda dá para ganhar, tenho esperança”, pontuou.

O administrador Rafael Silva, de 20 anos, não descartou a vitória e supôs que tudo poderia mudar nos primeiros minutos do 2º tempo. “Se eles fizeram cinco nos primeiros 30 minutos nós podemos fazer seis agora e virar o jogo”, finalizou.

Mas, não foi o que aconteceu. No segundo tempo, o Brasil conseguiu segurar mais tempo o placar. Contudo, a Alemanha veio e fez outros dois gols garantindo a surra nos brasileiros.

O jeito é beber

Já conformada com a derrota, a turismóloga Joseane Dias, de 33 anos, que estava no Café Mostarda, disse que com o resultado o jeito foi beber. “O jeito agora é tomar mais chope”, brincou.

No mesmo local, o jornalista Ádamo Antonioni, de 24 anos, diz que não esperava um placar tão arrasador. “Sabia que seria difícil. Que seria um jogo apertado, mas não imaginava que seria assim. Mas precisamos ver que a Alemanha estava mais preparada e o nervosismo de ter dois jogadores fora do time, e de estar em casa, pesou para o Brasil”, ponderou.