Belfort culpa UFC e diz que foi obrigado a deixar luta com Weidman
Vitor Belfort fez nesta sexta-feira um pronunciamento sobre sua saída do UFC 173, em que enfrentaria Chris Weidman, como desafiante ao cinturão dos médios da organização. O veterano carioca culpou o Ultimate e afirmou que nunca desistiu do combate, mas que foi uma decisão da organização mudar o card devido à nova posição em relação […]
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Vitor Belfort fez nesta sexta-feira um pronunciamento sobre sua saída do UFC 173, em que enfrentaria Chris Weidman, como desafiante ao cinturão dos médios da organização. O veterano carioca culpou o Ultimate e afirmou que nunca desistiu do combate, mas que foi uma decisão da organização mudar o card devido à nova posição em relação ao TRT. Agora, Lyoto Machida vai encarar o campeão em 24 de maio.
“Nunca desisti de lutar no UFC 173 e nunca falei isso. Portanto, toda informação publicada em qualquer veículo de comunicação anunciando isso não é verdadeira. O que anunciei foi que estarei “desistindo do TRT” e não “desistindo da luta” para continuar o meu sonho de lutar”, afirmou Vitor, via Twitter.
Na quinta-feira, a Comissão Atlética de Nevada – mais respeitada do mundo e que regulariza o MMA em Las Vegas, palco do UFC 173 – anunciou a proibição total do TRT, tratamento de reposição de testosterona usado por diversos lutadores, entre ele Belfort. O UFC acatou a regra para todos os seus eventos, mesmo fora do estado de Nevada.
Vitor já havia dito em entrevista ao UOL Esporte que lutaria pelo cinturão sem o TRT se fosse obrigado. Com o comunicado desta sexta-feira, ele esclareceu que não pode ser mantido o card porque não haveria tempo hábil para estar com seu corpo limpo da testosterona sintética usada no TRT. Devido ao tratamento, ainda que encerrado agora, ele ainda poderia dar positivo nos exames antidoping.
“O UFC decidiu colocar outro oponente em meu lugar pelo fato de eu não ter tempo hábil de me adequar as novas regras da NSAC. Segundo o UFC, enfrentarei o vencedor de Weidman x Lyoto dentro dos novos regulamentos de todas as Comissões Atléticas”, completou.
Vitor teve permissão para o TRT desde 2011, alegando questões de saúde e uma queda na produção de testosterona. Com a reposição hormonal, explicava o ex-campeão, ele ficava em “justiça” com seus rivais. O carioca também sempre alegou ser testado diversas vezes durante seus treinamentos, diferentemente dos seus rivais.
Apesar de outros lutadores como Chael Sonnen, Dan Henderson e Pezão também fazerem o tratamento, suas performances e as três vitórias por nocaute em 2013 chamaram a atenção ao recurso, que sempre gerou debate sobre trapaças, uma vez que a diminuição do nível de testosterona pode ser fruto de um abuso do uso de anabolizantes no passado. Vitor foi pego no antidoping na época do Pride.
Confira o pronunciamento do lutador na íntegra:
“Nunca desisti de lutar no UFC 173 e nunca falei isso. Portanto, toda informação publicada em qualquer veículo de comunicação anunciando isso não é verdadeira.
O que anunciei foi que estarei “desistindo do TRT” e não “desistindo da luta” para continuar o meu sonho de lutar.
O UFC decidiu colocar outro oponente em meu lugar pelo fato de eu não ter tempo hábil de me adequar as novas regras da NSAC. Segundo o UFC, enfrentarei o vencedor de Weidman x Lyotto dentro dos novos regulamentos de todas as Comissões Atléticas.
Lamento que isso tenha acontecido,e agradeço a força e compreensão de todos os fãs, patrocinadores, UFC e as próprias comissões atléticas”
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