Associação deve pedir ao MPF investigação de mortes na quimioterapia da Santa Casa
A Associação de Vítimas de Erros Médicos de Mato Grosso do Sul, com a família do paciente que teria morrido em circunstâncias semelhantes às das três pacientes que morreram após sessões de quimioterapia na Santa Casa, deve pedir investigação pela Polícia Civil, ainda nesta segunda-feira (21). As outras mortes, ocorridas entre 10 e 12 de […]
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A Associação de Vítimas de Erros Médicos de Mato Grosso do Sul, com a família do paciente que teria morrido em circunstâncias semelhantes às das três pacientes que morreram após sessões de quimioterapia na Santa Casa, deve pedir investigação pela Polícia Civil, ainda nesta segunda-feira (21). As outras mortes, ocorridas entre 10 e 12 de julho, já são investigadas pelo próprio hospital e pela polícia.
Além disso, ainda nesta semana, o presidente da associação, Valdemar Moraes de Sousa, deve protocolar requerimentos no MPF/MS (Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul). “Para intervir na questão, pois passa a ser coletivo. Caso não seja no MPF, será repassada ao Mistério Público Estadual”, disse. A associação estuda, também, o pedido de interdição do setor de oncologia da Santa Casa.
Valdemar e o advogado da família analisaram, na noite do último sábado (19), o prontuário médico do paciente Carlos Alberto Cintra, 20 anos, diagnosticado com leucemia em fevereiro de 2014. O jovem morreu em 19 do mesmo mês, quatro dias após receber doses de quimioterapia com um remédio antialérgico.
Procurada pelo Midiamax, a assessoria de comunicação da Santa Casa informou que a instituição já tem conhecimento da morte e deve investigar. Nesta segunda-feira, dirigentes do hospital se reúnem com representantes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e um pronunciamento deve ser feito ainda nesta semana, segundo a assessoria.
A Santa Casa criou uma comissão na última sexta-feira (18) para investigar as mortes de três mulheres. As pacientes Maria Glória Guimarães, 61 anos, Carmem Insfran Bernard, 42 anos, e Norotilde Araújo Greco, de 72, foram submetidas a sessões de quimioterapia à base de Leucovorin – ácido folínico – e ácido solínico entre 24 e 28 de junho.
Após alguns dias, as três, em dias alternados, voltaram ao hospital com reações anormais ou exageradas aos medicamentos, segundo informou a direção da Santa Casa. Os quadros pioraram até a morte das três. Uma quarta paciente também teve os mesmos sintomas, mas passa bem.
Durante coletiva de imprensa na sexta-feira, a direção informou que a comissão de investigação é formada por representantes da própria unidade hospitalar, secretarias municipal e estadual de Saúde e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A sindicância investigará questões como dosagem dos medicamentos, o procedimento ministrado e o que as três pacientes tinham em comum. Além disso, quer saber por que as mortes não foram comunicadas à direção do hospital.
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