O responsável pela morte de um homem de 21 anos, assassinado com tiros à queima-roupa em um sinal da Rua Ezequiel Ferreira Lima, no Bairro Aero Rancho, no dia 11 de maio, se apresentou à polícia na sexta-feira (16).
Leandro Espindola de 18 anos compareceu à delegacia, com um advogado, assumindo a autoria dos disparos que matou Andrey Rodrigues da Silva. O jovem revelou para a polícia que ele e a vítima eram amigos, mas nos últimos meses não estavam se entendendo.
De acordo com ele, Andrey “ficava pagando de louco para ele” e que em uma festa no Tapera Club, havia jogando um copo de cerveja no seu rosto.
Leandro diz que no dia do crime a vítima havia passado três vezes em frente da casa onde ele estava e então decidiu que estava na hora de aquilo acabar. O jovem pegou a moto do pai e chamou um amigo para dirigir, quando avistou a vítima atirou três vezes.
Segundo o delegado da 5º Delegacia de Polícia, João Reis Belo, quando menor, Leandro teve passagem na polícia por roubo, porte ilegal de arma e receptação. Além disso, passou pela Unidade Educacional de Internação Provisória Novo Caminho e Unidade Educacional de Semiliberdade Tuiuiú, de onde estava evadido.
Para o delegado o criminoso se apresentou por saber que poderia ser preso a qualquer momento e também por influência do padrasto. O amigo que ajudou no crime já foi identificado e é procurado pela polícia.
O jovem foi encaminhado para a Unei Novo Mundo, mas responderá pelo crime como adulto.
O caso
Andrey morreu por volta de 16h30 do domingo 11 de maio, próximo do Hospital Regional, no Bairro Aero Rancho.
Ele e a mulher, a secretária Priscila Dayane Souza, 24, eles estavam em um evento de manobra de motocicletas, próximo do local, quando saíram para procurar um borracheiro, pois o pneu de sua, moto Honda Titan 125, estava murcho.
Quando estavam na Rua Ezequiel Ferreira Lima, outra moto com duas pessoas se aproximou e efetuou os disparos. Andrey ainda tentou pilotar por algumas quadras, mas caiu já morto na Avenida Marechal Deodoro.
