Amiga da adolescente estuprada em escola será responsabilizada por indução à prostituição

A jovem além de praticar os atos sexuais com os garotos, induzia as colegas a fazerem o mesmo por dinheiro; Três garotos, de 10 anos e dois de 14 anos serão indiciados pelo delegado da Deaij, responsável pelo caso, pelos crimes de divulgar conteúdo contendo atos sexuais e estupro

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A jovem além de praticar os atos sexuais com os garotos, induzia as colegas a fazerem o mesmo por dinheiro; Três garotos, de 10 anos e dois de 14 anos serão indiciados pelo delegado da Deaij, responsável pelo caso, pelos crimes de divulgar conteúdo contendo atos sexuais e estupro

Durante a coletiva realizada na Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) na manhã de hoje, foi descoberto que a amiga da vítima que induziu a jovem de 14 anos a se encontrar com os meninos na biblioteca em construção da Escola Estadual Teotônio Vilela, no bairro Universitário, região sul de Campo Grande, será indiciada por induzir alguém à prostituição. 

Além disso, o delegado responsável pelo caso, Maércio Alves Barboza, descobriu que a jovem também era estuprada pelos garotos desde 2009. “Ela fazia sexo oral nos garotos em troca de R$ 15 e R$ 20”, fala e completa, “mais tarde começou a induzir outras meninas a fazerem o mesmo por dinheiro”. 
Desde os 8 anos, a menina era submetida a praticar os atos sexuais e já é conhecida na escola por ser violentada pelos garotos e atrair outras alunas a fazerem o mesmo. 
INVESTIGAÇÃO 
Por conta dos depoimentos, Maércio apurou que os outros três garotos teriam ameaçado e induzido a vítima a praticar o sexo oral. “A princípio os três garotos teriam coagido a adolescente a praticar os atos libidinosos, vamos apurar qual foi a conduta de cada um”, afirma. 
Um dos alunos, que tem 14 anos, deve responder por estupro. Já os outros dois de 10 e 14 anos, será apurada a responsabilidade de quem fez o vídeo, pois este responderá por divulgar vídeo contendo imagens sexuais. 
“A intenção é concluir o caso mais rápido possível, para não constranger ainda mais a vítima”, frisa Maércio. 
O delegado informou também que vai apurar a responsabilidade da escola em relação as denuncias que foram feitas à Delegacia Especializada.

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