Alunos que atacaram guardas municipais e acabaram na delegacia estavam matando aula

Segundo a direção da Escola Municipal Oswaldo Cruz, no centro de Campo Grande o desentendimento entre a Guarda Municipal e os alunos do colégio na manhã desta terça-feira (5) foi causado pela tentativa de ‘resgatar’ estudantes que estavam matando aula. Aproximadamente 25 alunos se envolveram na confusão e cinco acabaram na Deaij (Delegacia Especializada de […]

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Segundo a direção da Escola Municipal Oswaldo Cruz, no centro de Campo Grande o desentendimento entre a Guarda Municipal e os alunos do colégio na manhã desta terça-feira (5) foi causado pela tentativa de ‘resgatar’ estudantes que estavam matando aula.

Aproximadamente 25 alunos se envolveram na confusão e cinco acabaram na Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude). O desentendimento aconteceu após membros da escola pedirem para alguns alunos que estavam na região do Mercadão, no período de aula, voltarem para as salas.

Como os servidores não foram atendidos e viram que os adolescentes estavam se envolvendo com pessoas de fora da instituição, chamaram a Guarda Municipal para auxiliar.

Com a intervenção, alguns jovens se revoltaram com os guardas, o que resultou na agressão, objetos como uma cavucate (escavadeira manual), cabo de enxada, mesas e cadeiras da escola foram utilizados contra a GM.

Segundo a escola, para resolver a situação, todos os alunos foram levados para o auditório e depois de uma conversa com a direção, cinco deles, que estavam entre os principais agressores, foram, por vontade própria, para a Deaij. Lá, foram ouvidos e liberados.

A direção afirma ainda que as mães dos adolescentes envolvidos compareceram à delegacia para acompanhar os filhos e que foram convidadas para uma reunião na escola assim que possível.

A E.M. Oswaldo Cruz trabalha com o ensino fundamental para alunos de 15 a 17 anos, que não tiveram acesso ao ensino formal. “Em todo momento pensamos no bem e na integridade física dos nossos alunos, a intenção era trazê-los para dentro da escola, onde não se envolveriam atividades indevidas, para assim resgatarmos a história desses adolescentes”, defende a direção da instituição.

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