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Aécio Neves propõe mais investimento e diálogo permanente com setor produtivo

O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, anunciou nesta quarta-feira (30), durante encontro com representantes do setor industrial promovido pela Confederação Nacional da Indústria, em Brasília (DF), que pretende ampliar o volume de investimentos na economia brasileira, dos atuais 18% para 24% do Produto Interno Bruto (PIB). “Salta aos olhos […]
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O candidato da Coligação Muda à Presidência da República, Aécio Neves, anunciou nesta quarta-feira (30), durante encontro com representantes do setor industrial promovido pela Confederação Nacional da Indústria, em (DF), que pretende ampliar o volume de investimentos na economia brasileira, dos atuais 18% para 24% do Produto Interno Bruto (PIB).

“Salta aos olhos a necessidade de avançarmos na nossa taxa de investimentos. A meta é que possamos até o final de 2018 saltar do patamar de 18% do PIB para 24%”, ressaltou.

O candidato afirmou que adotará um conjunto de medidas para a retomada da competitividade das empresas brasileiras, com base em seis vetores: qualidade da educação, investimento em infraestrutura, redução na taxa de juros, desvalorização do câmbio, simplificação do sistema tributário e maior integração do Brasil com o mundo.

“A busca da competitividade deve ser tratada como uma obsessão absoluta pelo próximo governo”, afirmou ao expor suas propostas aos representantes do setor industrial presentes ao encontro.

Compromissos

Outro compromisso assumido pelo candidato é a apresentação ao Congresso de proposta de simplificação do sistema tributário.

“É preciso que o Brasil tenha liderança. Não vai me faltar coragem desde o primeiro dia de governo para tomar as medidas necessárias para que o Brasil encerre esse ciclo perverso e possa apontar para um longo ciclo de crescimento sustentável, de geração de renda e de desenvolvimento social”, destacou.

Aécio prometeu diálogo com o setor produtivo e pregou fiscalização pelo mercado para obtenção dessa meta. “No meu governo, teremos diálogo permanente com o setor produtivo.”

O candidato foi aplaudido em vários momentos, entre os quais quando defendeu “o realinhamento da nossa política externa a uma agenda comercial e não ideológica” e ao lamentar o índice de 7% de inflação e 1% de crescimento econômico, numa referência ao placar de 7 a 1 da partida entre Brasil e Alemanha, na Copa do Mundo.

“Esse placar de 7 a 1 foi muito triste, principalmente por ter sido [em um jogo] em Minas Gerais, mas isso é o que menos me preocupa. O que me preocupa são 7% de inflação e 1% de crescimento.”

Política externa

Aécio defendeu ainda uma visão comercial da política externa. Para ele, a ampliação das relações comerciais deve ser o objetivo de todos os governos, visto que o assunto é interesse de Estado, independentemente de preferências ideológicas.

“Comércio e política partidária não se misturam ou quando se misturam dá errado”, afirmou. “Lamentavelmente, o Brasil optou por alinhamento ideológico de sua política externa”, afirmou ele.

Aécio defendeu maior entendimento do Brasil com a União Europeia e com os Estados Unidos e mudança no tratado do Mercosul. “O Mercosul hoje vem nos amarrando. Quem sabe a sua transformação de união aduaneira, que é hoje, para uma área de livre comércio nos permita uma flexibilização maior para formatarmos acordos com outras regiões do mundo.”

A CNI entregou a três candidatos à Presidência da República ouvidos nesta quarta-feira (30) um documento com 42 propostas do setor industrial para o próximo governo. Após 30 minutos de exposição, Aécio Neves respondeu a perguntas de quatro integrantes da entidade. As indagações foram relacionadas a política externa, reforma tributária e carência de infraestrutura.

Regras claras

Aécio Neves foi aplaudido quando defendeu a redução à metade da estrutura ministerial, que considerou “anacrônica”. Retomou o tema em entrevista coletiva imediatamente após o encontro.

“No primeiro dia do governo, já teremos algo como metade dos atuais ministérios. Isso não quer dizer que as políticas públicas deixem de ser executadas. Pelo contrário. Vou estabelecer a racionalidade no Estado brasileiro.”

Ele prometeu ambiente seguro para investimento, com regras claras. “A estabilidade macroeconômica precisa ser resgatada.” Por fim, defendeu o “resgate das agências reguladoras como instrumento do Estado brasileiro, sem o aparelhamento a que foram submetidas”.

“Todos sabemos que, na economia, a previsibilidade é fundamental. A realidade nua e crua é que o atual governo falhou na condução da economia, na gestão do Estado brasileiro, que se transformou em um grande cemitério de obras inacabadas, como se isso fosse razoável, e falhou também na melhoria dos nossos indicadores sociais.”

Para reverter esse cenário, o candidato afirmou que o seu governo representará um novo ciclo de desenvolvimento.

De acordo com Aécio, uma sucessão de erros cometidos pelos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, do PT, minou a confiança no país.

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