A cada 2 minutos uma criança morre por falta de banheiros, alerta ONU
A cada dois minutos e meio uma criança morre no mundo devido aos problemas de saúde pública gerados pela falta de banheiros, o que obriga milhões de pessoas a defecarem ao ar livre, alertou nesta quarta-feira (28) o subsecretário-geral das Nações Unidas, Jan Eliasson. A falta de banheiros às vezes não é percebida como um […]
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A cada dois minutos e meio uma criança morre no mundo devido aos problemas de saúde pública gerados pela falta de banheiros, o que obriga milhões de pessoas a defecarem ao ar livre, alertou nesta quarta-feira (28) o subsecretário-geral das Nações Unidas, Jan Eliasson.
A falta de banheiros às vezes não é percebida como um problema, mas tem um “terrível impacto na saúde”, acrescentou Eliasson no lançamento na sede das Nações Unidas de uma campanha sanitária para que o mundo todo tenha e use esse tipo de instalação.
Atualmente, 1 bilhão de pessoas, ou 15% da população mundial, se veem obrigados a defecar ao ar livre. No entanto, se se conseguisse acabar com a prática, as mortes por casos de diarreia em crianças menores de cinco anos diminuiriam 36% em relação ao número atual, ressaltou Eliasson.
As mortes, as doenças e a perda de produtividade implicam um custo de US$ 260 bilhões por ano, segundo os dados que Eliasson revelou durante a conferência. “Por isso agora é a hora de falar de forma aberta sobre a defecação ao ar livre e conseguir que o problema acabe”, acrescentou o responsável das Nações Unidas ao explicar que a campanha de saúde busca “romper o silêncio” e o “embaraço” que ainda cerca esse tema.
Embora o fim da defecação ao ar livre possa parecer algo sem importância, é uma questão muito importante, já que pode fazer diminuir a mortalidade infantil e juvenil, melhorar a saúde geral, a educação e a produtividade através de um projeto “concreto e específico”, ressaltou Eliasson.
Um dos objetivos-chave desta campanha lançada hoje é “romper o silêncio” que ainda existe em relação ao tema e se apoiar em líderes comunitários e políticos em “nível local” para que conheçam e se conscientizem sobre o problema.
Mark Néon, representante permanente adjunto de Cingapura nas Nações Unidas, ressaltou por sua vez que “a falta de informação e os tabus” em relação a esse tema têm terríveis consequências que quase não são conhecidas devido ao “silêncio” que ainda existe sobre o tema da defecação.
“Por exemplo, cada vez que uma mulher defeca ao ar livre pode ser estuprada, e muitas adolescentes abandonam o colégio por não ter um banheiro para usar quando passam a menstruar.”
O representante também insistiu que, apesar de nas últimas décadas o número de pessoas sem latrinas ou banheiros ter diminuído no mundo todo, “ainda há muito a fazer”.
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