2.738 denúncias de agressões a mulheres foram registradas em 2013 na Capital

As Promotorias de Justiça de Violência Doméstica contra a mulher receberam 2.738 denúncias em 2013. A quantia equivale a 44% de todas as denúncias criminais oferecidas pelo Ministério Público Estadual (MPE) em Campo Grande. O MPE publicou nota em seu site revelando o levantamento. “Os números refletem a conscientização das vítimas ou pessoas próximas a […]

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As Promotorias de Justiça de Violência Doméstica contra a mulher receberam 2.738 denúncias em 2013. A quantia equivale a 44% de todas as denúncias criminais oferecidas pelo Ministério Público Estadual (MPE) em Campo Grande. O MPE publicou nota em seu site revelando o levantamento.

“Os números refletem a conscientização das vítimas ou pessoas próximas a estas, em procurar os órgãos públicos, com o fito de ver seus direitos resguardados, coibindo as agressões sofridas, erradicando do convívio familiar e comunitário atitudes agressivas, buscando a efetivação da eliminação da discriminação de gênero”, diz a nota.

O MPE ainda citou a lei Maria da Penha e informou que os dados não incluem os processos que versam sobre Medidas Protetivas de Urgência, Pedidos de Providência e as Representações pela Prisão Preventiva.

Casos

Os casos de mulheres agredidas têm sido recorrente em Campo Grande. O último de maior repercussão foi da jovem Giovanna Nantes, de 19 anos, espancada violentamente, supostamente pelo seu namorado, Matheus Zadra Tannous, 19 anos, na virada do ano. O motivo das agressões teria sido ciúmes de um primo da jovem.

Ela foi levada ao hospital com suspeita de traumatismo craniano e teve várias lesões graves no rosto. Giovanna precisou passar por uma cirurgia reconstrutiva da face. Matheus ficou foragido, foi preso após dar entrada em hospital psiquiátrico da Capital. O jovem passou apenas cinco dias na cadeia, até ter pedido de habeas corpus concedido pela Justiça. Agora, ele espera o resultado das investigações em liberdade.

Na segunda-feira (17), homem de 44 anos foi encontrado morto no Nova Lima pela mulher, que deixou bilhete revelando que era agredida constantemente pelo marido: “Cansei de apanhar dele. Agi em legítima defesa. Era eu ou ele. Tenho um filho pequeno para criar. Sinto muito”.

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