Sindicância vai apurar prisão de rapaz que chamou guarda municipal de “guardinha”

A Guarda Municipal de Campo Grande vai abrir sindicância para apurar a prisão do rapaz que na tarde de ontem (21), na Praça Ary Coelho, depois de chamar um dos guardas de “guardinha”. A ação foi filmada por Jean Moreira Silvério, 18 anos, e o vídeo foi divulgado pelo Midiamax. Conforme o comandante da Guarda, […]

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A Guarda Municipal de Campo Grande vai abrir sindicância para apurar a prisão do rapaz que na tarde de ontem (21), na Praça Ary Coelho, depois de chamar um dos guardas de “guardinha”. A ação foi filmada por Jean Moreira Silvério, 18 anos, e o vídeo foi divulgado pelo Midiamax.

Conforme o comandante da Guarda, coronel Jonys Cabreira, as filmagens serão analisadas e encaminhadas para a Corregedoria do município, que abrirá a sindicância para apurar os fatos. “Se for constatado que houve algum excesso do guarda, ele pode ser suspenso por tempo indeterminado e, com isso, ficar sem receber salário”, explica Cabreira. “Não vamos passar a mão na cabeça de guarda nenhum”, acrescenta.

Ele também nega que a voz de prisão tenha sido dada por causa do “guardinha”, mas sim, porque, antes, o guarda foi “xingado” pelo rapaz. Além disso, ele carregava uma mochila que, aparentemente, levava mercadorias. O comércio de ambulantes de qualquer natureza é proibido em locais públicos, como praças e terminais de ônibus, conforme a legislação.

Confronto entre Guarda e ambulantes é antigo e têm se agravado nos últimos dias

Segundo o comandante, o problema entre os guardas e os ambulantes acontece desde o início do ano na Praça Ary Coelho, mas tem se agravado nos últimos dias. Na época, a nova administração assumiu e determinou que a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano)  intensificasse a fiscalização do comércio irregular.

“É só ver o que aconteceu na semana passada, quando um guarda foi agredido por dois ambulantes. Já existe um descontentamento muito grande da parte deles e, mais que isso, um desrespeito à lei”, lembra Cabreira.

Como medida preventiva, o guarda agredido está em regime de reforço – fica alocado nos postos e só atende ocorrências quando o efetivo se mostra insuficiente. Agora, Cabreira afirma que o mesmo será feito com o guarda que efetuou a voz de prisão, até que a Corregedoria aponte o resultado da sindicância.

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