Pressionada, prefeitura ‘divide’ SOS Abrigo e compromete R$ 48 mil só de aluguel
A Prefeitura de Campo Grande alugou outro imóvel para ‘dividir’ em dois o SOS Abrigo, única instituição governamental de acolhimento a crianças e adolescentes em estado de vulnerabilidade do município. Uma nova casa foi alugada no bairro Planalto, destinado somente ao acolhimento das crianças. Segundo a assessoria de imprensa do município, o imóvel antigo, localizado […]
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A Prefeitura de Campo Grande alugou outro imóvel para ‘dividir’ em dois o SOS Abrigo, única instituição governamental de acolhimento a crianças e adolescentes em estado de vulnerabilidade do município. Uma nova casa foi alugada no bairro Planalto, destinado somente ao acolhimento das crianças.
Segundo a assessoria de imprensa do município, o imóvel antigo, localizado na rua Pernambuco, vai continuar em funcionamento, sendo destinado agora somente aos adolescentes.
O contrato de aluguel da casa do bairro Planalto foi publicado na edição desta sexta-feira (26) do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande). A prefeitura vai pagar R$ 4 mil mensais pelo aluguel, ou R$ 48 mil em um ano.
O aluguel do imóvel, localizado na rua Coronel Balduino, foi celebrado com a dispensa de licitação. A prefeitura assinou o contrato pressionado pela juíza da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, Katy Braun do Prado, que, no dia 22 deste mês, deu prazo de 10 dias para o SOS Abrigo se adequar e evitar que seja fechada.
O problema começou quando a Casa de Pessach – instituição que abrigava jovens infratores e usuários de drogas – foi fechada em março deste ano. Desde então, adolescentes e crianças dividem o mesmo espaço, o que tem causado conflitos e brigas entre os assistidos.
O contrato foi celebrado entre prefeitura municipal e Sônia Andrade Franco.
Para os trabalhadores
A prefeitura também alugou outro imóvel, localizado na rua Sergipe, que vai servir como Centro de Referência de Saúde do Trabalhador. O custo mensal aos cofres públicos será de R$ 2,7 mil mensais, e o contrato possui validade de 12 meses.
O contrato, que também foi dispensado de licitação, foi assinado entre prefeitura e Lucia Martins Coelho Barbosa.
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