Presidente de consórcio Guaicurus admite que levou licitação sem ter ônibus suficientes

O presidente do Consórcio Guaicurus, João Resende, admitiu na manhã desta segunda-feira (25) que venceram a licitação sem ter ônibus suficientes para rodar em Campo Grande. Isso porque, para suprir a falta de carros, o consórcio ‘alugava’ os veículos da empresa Auto Viação Floresta. Nesta segunda, o prefeito Alcides Bernal (PP), participa da entrega de 84 ônibus do consórcio.

Apesar de a Floresta ter sido denunciada em julho de 2013, pelo vereador Zeca do PT, durante Audiência Pública sobre a Mobilidade Urbana, pelo fato de que não teria condições de fazer parte do Consórcio Guaicurus porque teria somente meia dúzia de veículos e em péssimas condições de uso, Resende nega que a empresa tenha feito parte do grupo.

“A Floresta não fazia, não faz e não vai fazer parte do consórcio. Tínhamos um entendimento comercial, no qual os profissionais são nossos e os carros eram alugados da Floresta. O motorista estava no carro da Floresta até sexta-feira, mas agora o consórcio entrega 84 carros para substituir esses ônibus que eram da Floresta”, explicou.

Nesta terça-feira (26) completa um ano da atuação do consórcio no transporte coletivo da capital. O Guaicurus assumiu a prestação do serviço de transporte coletivo urbano no dia 26 de novembro de 2012. Composto pelas empresas Viação Cidade Morena, Viação São Francisco, Jaguar Transportes Urbanos e Viação Campo Grande, o consórcio que detém a exclusividade do serviço, deverá formar o Sistema Integrado de Transporte (SIT), caracterizando um sistema unificado mediante rede de terminais de transbordo com integração física, terminais abertos (ponto de integração) que realizam integração lógica e pontos de parada que permitem essa conexão.